SAQUE DO FGTS 19.07.2019 | 13h:49
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Trabalhadores já fazem planos para uso do recurso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Empresários do comércio apoiam a medida do governo federal e afirmam que o recurso pode ajudar na recuperação das vendas. Entidades que representam a construção civil, por outro lado, temem a perda de liquidez do fundo, utilizado na aquisição da casa própria.
Economistas avaliam que a medida “populista” é paliativa e trará resultado temporário à economia. A liberação do saldo das contas ativas e inativas deverá injetar cerca de R$ 42 bilhões na economia.
“É um recurso novo que está entrando no mercado que é de suma importância e vai dar uma mexida no comércio e, com certeza, vai aumentar o consumo”, avalia Jonas Alves, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat).
“Esperamos que venha logo, pois este é em um momento que a economia está estagnada. Nós estamos vivendo esse momento sem perspectiva, a não ser pela reforma da Previdência que está dando um certo ânimo”.
Ao contrário do comércio, a construção civil criticou o anúncio. O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, destacou que a liberação de R$ 42 bilhões do FGTS seriam suficientes para construir 420 mil moradias populares no país, de R$ 100 mil cada.
A preocupação é que o saque dos recursos reduza a liquidez do fundo para a compra da casa própria e a execução de programa habitacional, já que o recurso custeia os investimentos e reduz a taxa de juros para quem compra. Para o economista Jonil Vital de Souza, a liberação dos recursos do FGTS promoverá apenas um aumento temporário do consumo e não é motivador para a retomada da economia, que carece de medidas reformistas, como a da legislação previdenciária e a tributária para que o governo federal reequilibre as contas públicas.
“É uma medida populista, mas paliativa, que já foi feita antes pelo ex-presidente Temer. Mas, não vai ajudar a fazer a economia crescer. O que vai trazer isso é a geração de empregos. E nesse momento, o mercado de trabalho não está reagindo. Os empresários não estão confiando no novo governo, nem na economia. Só vai reagir quando o governo arrumar as contas públicas e reduzir o deficit fiscal”.
A previsão é que o governo libere até 35% dos recursos das contas ativas do FGTS. Com a injeção de bilionária de recursos na economia, o governo federal estima a crescimento de 0,81% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, somada aos R$ 19,3 bilhões que serão liberados para o PIS/ Pasep, do ano-base 2018, que começará a ser pago na próxima quarta-feira (25). (Reportagem de Karina Arruda - A Gazeta)
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