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CIDADES Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2019, 10:17 - A | A

Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2019, 10h:17 - A | A

ENTREVISTA EXCLUSIVA EM VÍDEO

“A Santa Casa, pelo passado, vai ser caso de polícia", diz vereador Toninho de Souza

Izabel Barrizon, da Redação

“A Santa Casa, pelo passado, vai ser caso de polícia. Vão ter operações da polícia fazendária e haverá prisões por aí. Pode atingir ex-integrantes da prefeitura e pode atingir ex-integrantes da Santa Casa”, alertou o vereador Toninho de Souza (PSD), em entrevista exclusiva ao jornalista Edivaldo Ribeiro, para o site O Bom da Notícia. 

 

A menção refere-se ao fato de que a Santa Casa de Misericórdia, em Cuiabá, passa por uma das maiores crises enfrentadas, culminando com a renúncia do presidente, o médico Antônio Preza, em 29 de janeiro deste ano.   

 

Segundo o parlamentar, que iniciou o movimento “Santa Casa de Portas Abertas”, no início deste mês, na Câmara de Cuiabá, o Ministério Público Federal (MPF), em conjunto com o Ministério da Saúde, detectou irregularidades na gestão passada durante auditoria realizada. 

 

“Só pra citar um exemplo: existem R$ 14 milhões de serviços recebidos e não prestados pela Santa Casa, não estou falando de emendas federais, tô falando de recursos repassados pela Prefeitura, por que não existe dinheiro colocado de graça na Santa Casa. Quando é repassado dinheiro há uma contrapartida, o serviço precisa ser prestado”, explicou o vereador, que ainda citou o ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia, alvo da segunda fase da Operação Sangria, deflagrada em dezembro do ano passado.       

 

“Mas eu entendo o seguinte, a população não pode ser penalizada por erros cometidos, erros que Huark cometeu, erros que a diretoria antiga da Santa Casa cometeu”.   

 

Para Toninho, que deve também exercer mandato de deputado estadual, pois ocupa a 1ª suplência do partido na Assembleia Legislativa, a instituição precisa voltar a atender a população com urgência, pois presta serviço de saúde de extrema necessidade.   

 

“A Santa Casa com as portas fechadas é o povo que padece, aquele paciente que precisa de cirurgia de vesícula, de apêndice, cirurgias das mais diferentes complexidades, que para os médicos não correm o risco de morte, mas significa sofrimento para o paciente”, justificou.  

 

Veja a íntegra da entrevista