Domingo, 12 de Maio de 2024

AGRO & ECONOMIA Sexta-feira, 19 de Julho de 2019, 13:54 - A | A

Sexta-feira, 19 de Julho de 2019, 13h:54 - A | A

NOVOS E USADOS

Venda financiada cresce 14% em MT

Venda financiada de veículos teve alta de 14,2% no 1º semestre em Mato Grosso com a negociação de 49 mil unidades, entre novas e usadas. O maior volume é puxado pelos automóveis leves (69%), cuja alta foi de 12% sobre o número de financiamentos no mesmo período de 2018, com 33,844 mil automóveis.

 

Crédito para a compra de automóvel é tipo mais contratado. Cinco em cada 10 consumidores fizeram empréstimo com esse objetivo no ano passado, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). 

 

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Segundo levantamento da B3, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), foram feitos financiamentos para compra de 33,8 mil automóveis leves este ano no Estado. A maior parte deles se refere a veículos usados, que somaram 23,6 mil, quase o dobro dos novos (10,1 mil). O financiamento de motocicletas voltou a crescer, no patamar médio de 13,1% sobre o ano anterior. 

 

Mas, no caso do veículo de duas rodas, os novos responderam pela maior parte, com alta de 38,9% ao somar 10,2 mil unidades do total de 11,3 mil financiadas no período. O SPC pontua que o brasileiro que contratou o crédito tem, em média, 19 parcelas para pagar, o que indica se tratar de um compromisso que pode afetar as finanças pessoais. Entre os entrevistados, 82% garantem ter checado o orçamento antes de assinar o contrato, mas outros 10% arriscaram sem verificar a possibilidade de cumprir os pagamentos. 

 

“Contratar qualquer modalidade de crédito sem saber se as parcelas caberão no orçamento é um grande risco, pois estamos falando de um contrato de anos, geralmente. Se o bem adquirido for um carro, por exemplo, não basta calcular apenas a prestação, mas também os novos custos que vão impactar o orçamento mensal como combustível, seguro, IPVA, entre outros”, alerta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. (Reportagem de Karrina Arruda - A Gazeta)