O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), voltou a falar na manhã desta sexta-feira (30) que a prefeitura é quem deve autorizar qualquer obra do Estado na capital, em especial, uma possível retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
Para Pinheiro, o modal não é apenas uma questão de mobilidade urbana, mas de sustentabilidade e valorização da capital e exige a participação da prefeitura em qualquer discussão sobre o VLT. "Quem vai definir o VLT em Cuiabá é a população cuiabana. Quem responde pela população e pode garantir segurança e que tudo poderá acontecer é a Prefeitura de Cuiabá. Assim como deverá ser em Várzea Grande", disse durante lançamento do Centro de Queimados do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), em coletiva à imprensa.
O prefeito, que foi a favor do modal ainda quando era deputado estadual, enfatiza que a conclusão do VLT é necessária para a capital. "Estou esperando ser chamado, por um lado estou acompanhando tudo que está acontecendo. Até para eles [Governo e consórcio VLT] entrarem aqui e fazer alguma obra, alguma ação, teriam que ter autorização da prefeitura”.
Segundo Emanuel, Cuiabá não merece ser prejudicada mais uma vez com obras paradas causando transtorno no trânsito e agredindo meio ambiente. “Cuiabá tem prefeito, tem gestor. Não podemos deixar a cidade mais uma vez ser arrebentada com obras paralisadas, causando maior transtorno e agredindo nosso ambiente”, disse.
A implantação do VLT começou em junho de 2012 e a previsão era que estivesse concluída para a Copa do Mundo de 2014. O governo do Estado investiu, na época, mais de R$ 1 bilhão no contrato firmado com o Consórcio VLT, alvo da Operação Descarrilho. (Colaborou Rafael Medeiros)