Será mantido 30% dos funcionários dos Correios de Mato Grosso durante à greve nacional, que foi deflagrada nesta segunda-feira (12). A determinação da paralisação é da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), que é contra mudanças no plano de saúde da empresa e alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários e demais insatisfações.
Ao O Bom da Notícia, o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores, Telégrafos e Similares (Sintect), Alexandre Aragão, disse que cerca 400 funcionários dos Correios devem continuar trabalhando para garantir o funcionamento, apesar da redução.
“Trinta por cento do pessoal será mantido. Hoje Mato Grosso tem 1.600 colaboradores atuando. No entanto, para que a população tenha melhor atendimento são necessárias pelo menos 240 contratações de carteiros”, frisa.
Segundo Alexandre, a defasagem na empresa é um impasse que prejudica tanto a população quanto os trabalhadores, que enfrentam dificuldades para entregar todas as encomendas solicitadas.
“Essa questão da contratação é um dos pontos abordados pela pauta de reinvindicações. A tendência é que com a greve os serviços fiquem ainda pior”, ressalta.
De acordo com a Fentect, a mobilização nacional da categoria foi aprovada em assembleias dos sindicatos, contra o pagamento das mensalidades pelos funcionários e a retirada de dependentes dos contratos, levando em consideração que em média o salário é de R$1,600 mil. - “O pior salário entre empresas públicas e estatais”.
O início da greve, todavia, coincide com o julgamento sobre o plano de saúde dos trabalhadores no Tribunal Superior do Trabalho (TST), também marcado para amanhã, referente à última negociação salarial.