Um homem de 59 anos teve o carro roubado e danificado por assaltantes, na tarde de segunda-feira (06), em Várzea Grande. A vítima foi surpreendida dentro de uma quitinete, ao qual é proprietária, que fica situada na Cohab Cristo Rei. A suspeita é que um inquilino que foi despejado, seja o responsável pelo crime.
O fato ocorreu por volta das 15h. Em relato a Polícia Militar, o homem, identificado como H.D.C., disse que estava acompanhando uma reforma que mandou fazer em alguns quartos do local, quando ouviu barulho vindo onde os pedreiros se encontravam.
Estranhando a situação, ele resolveu verificar, momento em que deparou com dois bandidos armados que em seguida anunciaram o roubo. A vítima relatou ainda que tentou correr para dentro de um dos quartos, mas que foi agredida pelos criminosos e obrigada a entregar as chaves do veículo, modelo Cruze de cor prata.
Após o fato, a dupla fugiu em alta velocidade. Em seguida, o Centro de Operações da Segurança Pública (Ciosp) recebeu o chamado da vítima e irradiou uma viatura, que estava em rondas pela alameda Júlio Muller, na entrada do bairro Noise Curvo.
Os policiais intensificaram as rondas e avistaram dois suspeitos abandonando o Cruze, em uma calçada. Posteriormente, os bandidos entraram dentro de um matagal e sumiram.
De acordo com o boletim de ocorrências, o carro estava com a roda do lado dianteiro quebrada e o pneu estourado, além de diversas avarias. A vítima foi chamada para reconhecimento.
Em depoimento, H.D.I. contou que suspeita de um antigo inquilino, ao qual foi despejado, em razão de diversas reclamações da vizinhança. O homem informou ainda que o referido morador é monitorado por tornozeleira eletrônica e que no dia do despejo o suspeito o ameaçou, dizendo que iria retornar para roubar seu carro.
Em verificação, a PM descobriu que o equipamento estava desligado desde o dia 2 de agosto e que o suspeito possui diversos antecedentes criminais.
Mediante as informações, a PM solicitou apoio do oficial de área, Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e Força Tática, para realizar o cerco no matagal, mas sem êxito.