Quarta-feira, 01 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 24 de Abril de 2019, 10:20 - A | A

Quarta-feira, 24 de Abril de 2019, 10h:20 - A | A

APÓS ANULAÇÃO DE PERMISSÃO

Fecomércio diz que vai acatar decisão, devolverá terreno e não sua sede

Rafael Machado - O Bom da Notícia

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio) disse, por meio de nota, que não deixará a área onde funciona à sede, no Centro Político Administrativo, mesmo após a decisão do Governo do Estado de anular um termo de permissão de uso cedida em 2010, durante gestão do ex-governador Blairo Maggi (PP).

 

De acordo com a Fecomércio, o terreno em questão não se trata da sede, onde fica o prédio e o painel do Impostômetro, mas sim de um espaço que fica aos fundos, que é destinada a área de preservação ambiental, por isso, vai acatar a decisão e devolver o espaço para o Estado.

 

Após a concessão da área, o espaço ficou sob os cuidados da federação que irá que devolver ao Estado.

 

No Diário Oficial do Estado (DOE) que circulou na terça-feira (23), o Poder Executivo deu o prazo de 30 dias para que Fecomércio efetuasse a devolução do local.

 

A medida atende uma decisão judicial proferida em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), que alega que o Governo cedeu esta e outras áreas de forma irregular, em favor de entidades privadas, sem autorização legislativa ou parecer favorável da Procuradoria Geral do Estado.

 

Veja a nota na íntegra:

 

Nota de esclarecimento

 

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT) informa que vai acatar a decisão do termo de anulação de permissão realizada pela Seplag para a devolução de uma área que havia sido cedida pelo governo em 2010.

 

O processo para devolução da área existe desde 2014, não sendo resolvido pela antiga gestão da entidade que permaneceu no poder até junho de 2018.

 

O terreno em questão trata-se de uma área anexa ao fundo da Fecomércio-MT, que é destinada a preservação ambiental.

 

Portanto, a decisão judicial não altera o endereço da sede da entidade, que continua sendo no Centro Político Administrativo, em Cuiabá.