Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Sábado, 10 de Agosto de 2019, 19:30 - A | A

Sábado, 10 de Agosto de 2019, 19h:30 - A | A

PEDIU A GESTÃO DA OBRA

'Ilha da Banana diz respeito a Cuiabá', defende prefeito

Marcio Camilo - O Bom da Notícia

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) disse que já pediu ao governador Mauro Mendes (PSDB) a gestão das obras da Ilha da Banana, no Centro Histórico de Cuiabá.

 

"Eu tenho projeto tão lindo, eu levei ao governador, falei com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho... [...] A Ilha da Banana é um problema tipicamente local. Não tem sentido o Estado estar envolvido, naquele tema, porque o Estado tem tantos problemas maiores, que Ilha da Banana é um problema pontual. Só diz respeito a Cuiabá”, destacou o prefeito em conversa com jornalistas nesta semana.

 

A Ilha da Banana é um problema tipicamente local. Não tem sentido o Estado estar envolvido, naquele tema, porque o Estado tem tantos problemas maiores, que Ilha da Banana é um problema pontual

Em 2017, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) demoliu 11 dos 15 imóveis instalados na Ilha da Banana - entre a Avenida Coronel Escolástico e o Morro da Luz - para dar passagem ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). No entanto, desde então, as obras não tiveram continuidade por entreves judiciais.

 

Pinheiro ressalta que tem um grande projeto de transformação do local, juntamente com a recuperação do Morro da Luz e do Beco do Candeeiro – considerado a primeira rua de Cuiabá, ainda no século 18. O prefeito chama o três espaços de “Triângulo no Centro Histórico de Cuiabá”.

 

"Eu estou pedindo ao Governo do Estado: passe a Ilha da Banana, que eu nem gosto de falar Ilha da Banana, ali é o Largo do Rosário. Você mexe no Morro da Luz, no Beco do Candeeiro e fica aquela coisa horrível, aquelas ruínas depredadas, fruto de doenças, de prostituição, de insegurança, de roubo, denegrindo uma região tão linda e valorizada que é o Centro Histórico”, enfatizou.

 

ilha da banana

 

Antes de ser demolida, a ilha era ocupada por aproximadamente 80 moradores de rua. Parte foi levada para comunidades terapêuticas e outro grupo recebeu passagens de ônibus da Prefeitura para suas cidades natais. No entanto, uma outra parcela resolveu ocupar espaços públicos no entorno, principalmente o Morro da Luz.

 

Como as obras estão paralisadas por dois anos, alguns pessoas voltaram a ocupar o que agora são os restos de ruínas da Ilha da Banana. (Colaborou Rafael Medeiros)