Terça-feira, 28 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 19 de Julho de 2023, 09:58 - A | A

Quarta-feira, 19 de Julho de 2023, 09h:58 - A | A

RECORDE

Já são 17 operações policiais contra esquemas de corrupção na gestão de Emanuel

Da Redação do O Bom da Notícia

A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro vem acumulando recordes de operações policiais sob suspeita de esquemas de corrupção. Em seis anos e meio de mandato e com a ação realizada na última segunda-feira (17) da Polícia Civil, são 17 operações policiais, sendo a maioria na Secretaria Municipal de Saúde.

As operações foram desencadeadas por investigações realizadas tanto pela Polícia Civil, como pela Polícia Federal, sendo 13 da Civil e quatro da Federal.

Elas tiveram início já no segundo ano do primeiro mandato, em 2018, quando se apurou fraudes na Saúde. Na época, o secretário municipal de Saúde foi preso e afastado do cargo.

Desde então, o prefeito Emanuel Pinheiro já foi afastado do cargo e tem no seu curriculum, como prefeito, o título de gestor com mais operações policiais em exercício de mandato na atualidade.

Confira as operações realizadas contra a gestão de Emanuel Pinheiro: Operação Motivo

ANDAMENTO DO CASO

Sangria I - 2018 (Polícia Judiciária Civil)

Fraudes em licitação na saúde, tendo como alvos o então secretário da pasta Huark Douglas, o então adjunto Flávio Taques, além de médicos e empresários. Envolvidos foram alvosde busca e apreensão edepois denunciados

Sangria II – 2018 (Polícia Judiciária Civil)

Esquema para atrapalhar as investigações sobre as fraudes na saúde. Os alvos foram os ex-secretário Huark Douglas, o ex-adjunto Flávio Taques e os médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali Weissheimer Parte dos envolvidos foram condenados pelajustiça federal com 3 anos e 8 meses de prisão,em regime aberto

Overlap I (Polícia Judiciária Civil)

Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Foram apontados como envolvidos os ex-secretários Alex Passos e Rafael Cotrin A investigação foi trancada.

Overlap II (Polícia Judiciária Civil)

Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Nessa fase o alvo da operação foi o então procurador do município Marcos Brito A investigação foi trancada.

Overpriced I (Polícia Judiciária Civil)

Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Um dos alvos foi o então secretário de saúde de Cuiabá Luiz Pôssas. A investigação continua em andamento

Sinal Vermelho  (Polícia Judiciária Civil)

Investiga desvio dedinheiro em fraude nacompra de Semáforos Inteligentes paraCuiabá, o alvo da operação foi o então secretário de Mobilida de Antenor Figueiredo. O processo está em tramitação na justiça

Overpriced II

Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Nessa segunda fase foram alvos além do ex-secretário Antônio Pôssas, o ex-adjunto João Henrique Paiva (Gestão), Milton Correa da CostaNeto (planejamento e R$ 2,1 milhões Operações), Luiz Gustavo Raboni(assistência em saúde)- ex-servidora HelenCristina da Silva(cotação de preços)- V.P. Medicamentos, Inovamed e mt Pharmacy Investigação continua em andamento

Curare I (Polícia Federal)

Esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá no valor de R$ 100 milhões. Um dos alvos foi o então secretário Célio Rodrigues, além de outras 20 pessoas e empresas. Ação tramita em segredo de justiça

Colusão (Polícia Federal)

Operação que também investigou esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá, no valor de R$ 1,9 milhão. Entre os alvos estavam ex-secretário desaúde, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho- ex-secretárioadjunto, João Henrique Paiva- ex-diretor do Centrode Distribuição deMedicamentos eInsumos (cdmic). Elisandro Nascimento- ex-secretária dePlanejamento e Finanças, Juliana Rocha- outros doisservidores e três empresas Ação tramita em segredo de justiça

Cupincha (Polícia Federal)

Esquema de desvio na saúde via contratação de leitos para Covid-19. Nesse suposto esquema, o ex-secretário Célio Rodrigues foi preso e afastado do cargo. Processo tramita em sigilo

Capistrum (Polícia Judiciária Civil)

Investigou o esquema de contratação irregulares na Saúde de Cuiabá, com suspeita de desvio de R$ 16 milhões. Nessa operação foram alvos o prefeito, a primeira-dama e servidores. Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo. Processo tramita no Tribunal de Justiça

Fake News (Polícia Judiciária Civil)

Organização criminosamontada para praticarcrimes de calúnia edifamação contraadversários doprefeito Emanuel Pinheiro. Foram alvos o empresário e irmão do prefeito, Marco Polo (Popó), o jornalista Alexandre Aprá, os ex-servidores Willian Moraes e Luiz Augusto Vieira. Os envolvidos já foram indiciados

Chacal (Polícia Judiciária Civil)

Esquema decontratação demédicos fantasmas na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Foram cumpridos mandados contra servidores da pasta. Investigação em andamento

Palcoscênico (Polícia Judiciária Civil)

Esquema de desvio de dinheiro nas Secretarias de Saúde e de Gestão. Entre os alvos a ex-secretária de Saúde Ozenira Félix, o ex-procurador Marcus Britto e a ex-secretária Adjunta de Atenção Básica, Miriam Pinheiro Foram bloqueadas as contas dos suspeitos e a investigação está em andamentoCurare III Continuidade da operação em que se apurou um suposto desvio de R$ 7 milhões na Empresa Cuiabá de Saúde e na Secretaria Municipal de Saúde Processo tramita em sigilo

Operação Hypnos (Polícia Judiciária Civil)

Esquema na compra de medicamentos que não deram entrada na Saúde de Cuiabá. Entre os envolvidos estava o ex-secretários Célio Rodrigues e a empresa Remocenter Serviços Médicos. Investigação está em andamento

Operação Overpay (Polícia Judiciária Civil)

Investiga fraude no pagamento por atendimento de pacientes junto a empresa LG Med Serviços e Diagnósticos. A operação que foi desencadeada hoje prendeu o ex-secretário adjunto de Saúde de Cuiabá, o médico Luiz Gustavo Raboni Palma, que seria dono da empresa investigada. Além disso outros quatro ex-servidores tiveram mandados de supressão da atividade pública cumpridos. Operação ainda continua sob investigação.