Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 15 de Abril de 2019, 13:21 - A | A

Segunda-feira, 15 de Abril de 2019, 13h:21 - A | A

MUDANÇAS NO PODER

Mauro: reduzi R$ 8 mi com internet e não uso jatinho

Marisa Batalha - O Bom da Notícia

(Foto: Rafael Machado)

mauro-coletiva.jpg

 

Nesta segunda-feira (15), o chefe do Executivo estadual, o democrata Mauro Mendes, em participação nas rádios Mega FM e Vila Real e, mais tarde, na coletiva de imprensa em seu gabinete, no Palácio Paiaguás, assegurou que deverá apresentar em breve, a evolução dos gastos do Estado e a redução feita - por meio das despesas realizadas nas pastas -, como forma de reequilibrar as contas do governo.

 

E que mesmo longe da ideia que as pessoas concebem em cobrar os 100 primeiros dias de governo, ele e a sua equipe estão preparando um balancete do primeiro quadrimestre de 2019. Lembrando, inclusive, que existe uma normativa que exige a apresentação destes números oficiais para mostrar a evolução do governo, no que tange a despesas e gastos desde que iniciou sua gestão, agora em janeiro de 2019.

 

Adiantando, entretanto, que há três meses e meio no poder, já realizou vários cortes no governo, tentanto reajustar o caixa, ou melhor readequa-lo aos tempos atuais. Com redução de despesas em contratos e ainda deixando de comprar o que não era prioridade.

 

Medidas que fazem parte do pacote - “Pacto por Mato Grosso” -, com uma série de regras e ações buscando a realização de um ajuste fiscal capaz de reduzir o déficit das contas públicas que, segundo os cálculos da equipe fazendária, chega a R$ 3,9 bilhões entre dívidas com restos a pagar.

 

Dentre a série de ações que Mendes pontuou na redução dos gastos estão as pequenas mudanças nos hábitos do poder como, por exemplo, a economia de pelo menos R$ 400 mil realizadas na Casa Militar, após corte nos voos da Governadoria por meio dos jatinhos, trocando pelos voos regulares [avião de carreira].

 

'Só vou para Brasília de avião de carreira. Não devo estar gastando aí 10% do que eram gastos pelo meu enntecessor, Pedro Taques (PSDB), na realização do deslocamento necessário que o governo precisa fazer, para buscar soluções para o Estado, como as idas ao Distrito Federal. Já que uma ida a Brasília, como era realizada, por meio de jatinhos custava aos cofres públicos, cada voo entre R$ 70mil a a R$ 80 mil. Hoje gastamos de R$ 2 a R$3 mil em cada uma destas viagens, ainda acompanhado de um assessor ou secretário que às vezes me acompanham'.


Outra mudança feita no governo foi com relação aos custos de alguns contratos como o que foi encontrado da gestão anterior em que havia um custo somente com a internet de R$ 11 milhões, que o Estado, conseguiu reduzir para R$ 3 milhões. Ou seja, uma redução de R$ 8 milhões aos cofres do Estado.

 

Pontuando ainda que a evolução na redução destes custos têm sido demonstradas em pequenos balancentes que vêm sendo postados na rede social. 'Para que o cidadão saiba o que o governo tem feito, temos postados com razoável frequência, um pequeno histórico de gastos por meio da nossa rede social oficial [Mauros Mendes Oficial], para que as pessoas possam acompanhar o quanto Mato Grosso arrecada e quanto tem gasto com poderes, servidores, bancos e fornecedores.

 

Outra redução que foi proposta inicialmente pelo governador democrata e cumprida por sua gestão foi quanto a redução de quase três mil cargos, entre comissionados, funções gratificadas e contratados. Lembrando que seria impossível que as demissões fossem realizadas somente com comissionados já que ao todo eles representam em torno de 1.400.

 

Mas que o governo - dentro do planejamento proposto -, ainda realizou reduções com aluguéis e veículos. Números, ainda cita o gestor democrata,  que estarão dentro do levantamento oficial. 'Nos números que serão apresentados, as pessoas poderão observar que houve uma boa melhoria na performance do Estado'.

 

Mauro ainda ressaltou que a situação do Estado era mesmo muito ruim. E que quando entrou, em janeiro deste ano, encontrou salários em atraso e 13º para pagar. Além de dívidas com os municípios e com 11.400 fornecedores na ordem de R$ 3,575 bi de restos a pagar.

 

O governo deve a fornecedores e prefeituras uma dívida vencida que chega a pelo menos 15 Mega Sena daquela de final de ano. Estradas cheias de problemas com saúde em caos quase 500 obras paradas por falta de pagamento. Com a metade das viaturas policiais -militar e civil -, estava fora de circulação em janeiro, por conta da dívida que encontramos quando entramos.

 

'Quando assumimos o governo em janeiro deste ano, a situação do Estado estava realmente muito ruim. Com salários dos servidores públicos de dezembro mais o 13º salário em atraso. Uma dívida enorme com os municípios e, sobretudo, uma estratosférica com 11.400 fornecedores. Aliás, acabamos encontrando com os fornecedores e prefeituras uma pendência financeira na ordem de R$ 3,575 bilhões em restos a pagar. Esta dívida vencida chega a pelo menos 15 Mega Sena daquela de final de ano. Além de estradas cheias de problemas, com caos na saúde e ainda quase 500 obras paradas por falta de pagamento. Sem falar que entramos com a metade das viaturas policiais -militar e civil -, fora de circulação em janeiro, por conta da dívida'.