O governador Mauro Mendes (DEM) determinou que fossem realizados estudos de viabilidade, para decidir se dará continuidade em algumas obras que estão em andamento no Estado. Entre os projetos que serão analisado está o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) - que já consumiu mais de R$ 1 bilhão -, e ainda a implantação da Zona de Processamento de Exportação de Cáceres (a 218 km de Cuiabá).
A declaração foi dada no início desta semana, durante assinatura do convênio com Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA).
“Há uma determinação expressa minha para que haja um estudo sério e honesto de viabilidade sobre algumas obras, pois não podemos executá-las sem a certeza que trará retorno ”
“Existe uma determinação clara e expressa, dada por nós, para que haja um estudo sério e honesto de viabilidade, não podemos sair por aí fazendo obras se não tivermos certeza se aquela obra vai trazer retorno, temos dão pouco dinheiro hoje que o pouco que nós temos tem que ser bem aplicado”, disse Mauro.
Recentemente, o democrata afirmou que para prosseguir com as obras do modal, seriam necessários mais R$ 1 bilhão e que o Estado, ainda segundo ele, não teria este dinheiro, 'já que hoje não temos recursos nem ao menos para comprar remédios'.
Ele ainda apontou o problema jurídico que envolve o VLT, que impede o andamento de qualquer obra para implantação do modal de transportes, idealizado para Copa de 2014.
Sobre a implementação do ZPE de Cáceres, o chefe do Executivo estadual disse que pediu a Federação das Indústrias de Mato Grosso, à Secretaria de Indústria e Comercio e ainda à Prefeitrura de Cuiabá para que aprofundassem na análise para que, assim, o Governo possa dar início ao projeto.
No último dia 16, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, já havia falado sobre um plano que está sendo desenvolvido pelo Executivo estadual e a iniciativa privada para atestar a viabilidade da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Cáceres.
Com objetivo de destravar as obras do “projeto, que foi lançado em 1990, e é visto pela atual gestão como uma das ferramentas de combate ao empobrecimento da região Oeste”.