GREVE QUE SE ARRASTA 28.06.2019 | 11h:29
Assessoria
No início da tarde desta sexta-feira (28), o Governo do Estado deve apresentar um documento falando do posicionamento às reivindicações feitas pelos professores estaduais, que estão em greve há 30 dias em Mato Grosso. A nova proposta, caso seja apresentada, será debatida na próxima segunda-feira (01) na Escola Estadual Presidente Médici, às 14h30.
O Governo do Estado já propôs suspender o corte de ponto dos profissionais da Educação, com a condição de que as aulas sejam retomadas na próxima terça-feira (2). A proposta foi feita nesta quinta-feira (27), durante audiência de conciliação com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), no Núcleo de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça.
De acordo com o presidente do Sintep, Valdeira Pereira, o sindicato não decide nada sem Assembleia Geral da categoria. “Ontem foi conciliação sobre o corte de ponto, apenas. O governo não apresentou proposta ainda. O que termina greve é proposta. É provável que, sem proposta para as nossas reivindicações, os professores permaneçam em greve, ou que retornem e depois acabam paralisando de novo”, comentou ele ao ‘O Bom da Notícia’.
Thales Carias, é professor de História da Escola Estadual Júlio Müller no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande e divulgou um áudio em grupo de whatsaspp de professores estaduais, o sentimento gerado na categoria após a proposta de parcelamento dos descontos.
“A proposta foi o somatório total de descontos, para ser dividido em duas parcelas. Uma a ser paga no dia 20 de julho e outra em 10 de agosto. (...) O que achei humilhante foi condicionar esse pagamento à volta das atividades segunda-feira. Se não voltarmos, não farão nenhum dos dois depósitos. Ele (governador Mauro Mendes) está jogando com a gente, mediante um direito nosso que é nosso salário. Esse sequer foi o motivo de termos entrado em greve. A gente quer reajuste, recomposição salarial. O Governo deu essa cartada. Me doeu muito ter ouvido essa notícia. O Governo está brincando com a nossa cara. Lastimável a atitude”, lamentou o professor.
Durante a audiência, o Executivo estadual reforçou a necessidade de entendimento da categoria para a questão financeira do Estado, destacando que o cumprimento da Lei 510/2013 só será possível quando for alcançado o limite de 49% de gasto com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Conhecida como Lei da Dobra, a legislação prevê reajuste salarial de 7,69%, em 2019, e é a principal reivindicação do movimento.
“Hoje o percentual é de 58% de gasto com pessoal e se concedêssemos o reajuste, o impacto nas contas do Governo seria de R$ 200 milhões. Portanto, o Governo só pode cumprir a Lei da Dobra quando atingir o limite da LRF”, pontuou o chefe da Casa Civil Mauro Carvalho.
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