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O presidente do DEM em Mato Grosso, Fábio Garcia, voltou a elevar o tom das críticas contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nesta terça-feira (20), durante entrevista ao Jornal do Meio Dia.
Garcia disse que é "absolutamente contra" seu partido apoiar o possível projeto de reeleição de Emanuel, que tem dito aos quatro cantos que já conta com apoio de boa parte da cúpula do DEM, inclusive dos irmãos Júlio [ex-governador] e Jayme Campos [senador].
“Fábio entende que o partido não deve apoiar Pinheiro, sobretudo, porque o emedebista não é um bom gestor e tem prejudicado as finanças de Cuiabá”
Pinheiro ainda tem dito que - além do DEM -, já teria assegurado apoio de outras 11 legendas que, inclusive, têm lhe pedido para que avalie o projeto de voltar a comandar, a partir de 2021, o Palácio Alencatro.
Além de outras três siglas - que o gestor cuiabano opta em não dar os nomes -, mas que assegura que se reunirá, em breve, para conversar e avaliar o pedido.
Já Garcia, pelo menos em se tratando do DEM, garante que até por conta de uma decisão da legenda, em nível nacional que exigiu candidatura própria nas principais capitais brasileiras, dentre elas Cuiabá, não há possibilidade da sigla apoiar Pinheiro. Ainda que desconverse que possa, lá na frente, ser o nome do democratas à disputar o Alencastro.
"Tenho sido muito claro nas minhas declarações. Sou absolutamente contrário ao projeto de reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro. Pois acredito e aposto alto que o DEM precisa e deve construir um novo caminho para a capital mato-grossense", ainda reforçou Garcia.
Sem esconder antigas rusgas políticas com o prefeito emedebista, Fábio entende que o partido não deve apoiar Pinheiro, sobretudo, porque o emedebista "não é um bom gestor" e tem prejudicado as finanças de Cuiabá.
Prova disso, conforme Garcia, é que o Tesouro Nacional rebaixou a nota de 'bom pagador' de Cuiabá de "B" para "C".
Ainda adiantando que a capital deverá enfrentar, em breve, mais dificuldades do que já tem na área de Saúde, por conta do rebaixamento feito pelo Tesouro, o que pode inibir investimentos oriundos da esfera federal. "Só isso mostra que a capital não está sendo bem administrada financeiramente", ainda criticou o suplente de senador.