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POLÍTICA Quinta-feira, 14 de Março de 2019, 14:30 - A | A

Quinta-feira, 14 de Março de 2019, 14h:30 - A | A

REGULAÇÃO DO UBER

Vereadores "se estranham" e quase entram em vias de fato durante sessão

Ana Adélia Jácomo/ O Bom da Notícia

abilio e renivaldo

 

A sessão plenária da Câmara de Vereadores de Cuiabá nesta quinta-feira (14), foi marcada por uma forte discussão, que quase chegou em vias de fato, entre os vereadores Abílio Junior (PSC) e Renivaldo Nascimento (PSDB).

 

A briga iniciou por conta de um projeto encaminhado pelo Poder Executivo, que fixa a taxação de licença de funcionamento das operadoras similares a Uber.

 

O valor seria de R$ 0,05 por quilômetro rodado. Além disto, também está proposto a cobrança de R$ 155,00 de taxa por vistoria nos veículos que desempenham este tipo de trabalho, a ser paga para a Semob (Secretaria municipal de Mobilidade Urbana). O clima esquentou após Abílio se mostrar favorável ao Uber. 

 

“A Semob não é Detran, não realiza vistorias em veículos particulares e eles querem cobrar essa taxa, querendo cobrar por quilômetro rodado. Taxista não tem isso, eles têm isenção de tudo que é tipo de imposto”, disse Abílio. Renivaldo não gostou das afirmações do colega e reclamou. Ao tentar deixar o plenário, teve a passagem barrada por Abílio. Os dois se estranharam e Renivaldo precisou forçar para conseguir passar pela porta. 

 

VEJA O VÍDEO ABAIXO:   

 

O vereador Renivaldo Nascimento deu a sua versão sobre a confusão. De acordo com ele, o presidente do Movimento Brasil Livre de Mato Grosso (MBL), Rafael Milas, estava dentro do plenário, local com acesso restrito apenas aos vereadores. 

 

"Não posso aceitar pacificamente que pessoas externas venham tumultuar aqui. Esta oposição raivosa ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tumultua a sessão. É preciso respeito, isto aqui é um Parlamento. O direito de colocar sua opinião tem que ser respeitado. Não parti para cima dele, não teve via de fatos, só discussões. Não vi nenhum excesso. Um cidadão estranho ao local onde deveria estar, pedimos para que fosse retirado", completou Renivaldo.