As lojas de material de construção representam o terceiro maior segmento do varejo ampliado. Mesmo com um cenário econômico incerto, especialistas estão mais otimistas para esse ano.
Segundo o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), a categoria estima um aumento de 2,21% em novembro, em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo associações do segmento, este ano, o varejo de material de construção apresentou uma alta de 7%, até o momento, e estima fechar o ano com 9%, no total. Um dos pontos que contribuem para esse resultado é o déficit do mercado imobiliário, que não se recuperou completamente após a última crise.
Para o presidente da Associação dos Comerciantes do Varejo de Materiais para Construção de Mato Grosso (Acomac/MT) um dos motivos desta previsão é que o ano de 2018 começou com novas lideranças políticas, o que deu mais confiança para o consumidor.
“As taxas de juros ficaram mais atrativas para parcelar e financiar. Então tudo isso fez com que o segmento de varejo de materiais para construção viesse realizar os objetivos de construir e reformar de vários cidadãos. Vamos encerrar o ano com projeções excelentes e a perspectiva é que o novo cenário para 2019 seja ainda melhor”, afirma.
Para o Diretor Executivo do IBEVAR, Nuno Fouto, existe uma relativa dificuldade nas vendas do material de construção. “Esperamos fechar o ano com um resultado favorável, mas podemos notar alguns fatores responsáveis por frear o aquecimento do mercado de construção, como o crescimento lento da renda e certa desconfiança quanto à estabilidade de emprego” avalia Nuno.