Estamos vivendo a era do “politicamente correto”, e assim, vemos uma legião de pessoas querendo estar de bem com todos, como se fosse um falso político.
Essas pessoas seguem pela vida enfrentando dificuldades para dizer “um não” no momento que precisam, em função de não terem aprendido a fazer corretamente suas escolhas nas decisões pontuais, e, por conseguinte, alimentam inseguranças na hora de posicionar por aquilo que melhor lhes convém.
Geralmente essas pessoas, sofrem muito ao receber uma resposta negativa, porque vivem no mundo do sim, e tendo em vista, a falta de estrutura psicoemocional, para conhecer limites da vida e não saber lidar com as adversidades, vão somando as perdas gradativas da capacidade de desenvolver mecanismos de integração, e não usa a sua própria defesa perante o mundo competitivo em que vivemos.
Assim, no contato com o primeiro obstáculo, originam-se os conflitos internos, materializados pela sensação de impotência para buscar soluções que naturalmente são oportunizadas a todos pela força universal.
Normalmente, são seres que apresentam limitações e restrições ao próprio mundo em que vivem, demonstrando frequente incapacidade para o enfrentamento das adversidades diárias e convivência pacífica com o meio, são desprovidos de autodefesa e capacidade de enfrentamento das dificuldades que rotineiramente se apresentam, e tem dificuldade de produzir resposta verdadeira ao meio em que vive.
E, por isso, proferem ser “bonzinho” o tempo todo, dando preferência ao politicamente correto, e segue sofrendo com a sua individualidade interior e vivendo no mundo do sim, onde tudo é aparentemente é fácil, mas não é verdadeiro.
Wilson Carlos Fuáh é economista especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas [email protected]