Defesa da empresa Plástica para Todos se manifestou em nota sobre o caso da morte de Edleia Daniele Ferreira Lira, 33, no domingo (13), após cirurgia plástica realizada no Hospital Militar, em Cuiabá.
Segundo a nota, os médicos que atuaram no procedimento tinham registro de especialidade em cirurgia plástica, contestando as informações do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), que alegou abertura de sindicância para apurar a morte.
Na defesa, a empresa lamenta a morte de Edleia e cita que milhares de procedimentos do tipo já foram realizados em todo o país, sem nenhum registro de óbito.
Explica ainda que o estado de saúde de Edleia evoluiu imprevisivelmente e que não é possível apontar erro de conduta médica, que deverá ser esclarecido após o laudo do exame de necropsia.
A empresa explica que os médicos credenciados possuem registro junto ao CRM de origem e local, com especialidade em cirurgia plástica e defende o Hospital Militar, afirmando que é utilizado com frequência para a realização de cirurgias por membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Aponta também que não é obrigatório leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) em estabelecimentos que realizam cirurgias plásticas.
Leia a íntegra da nota
Diante das recentes notícias veiculadas, a empresa “Plástica Para Todos”, por meio de seu advogado, vem a público esclarecer e corrigir alguns fatos equivocados, tornados públicos nos últimos dias.
- A empresa reconhece que não há palavras que possam aliviar a dor de familiares e amigos da paciente que infelizmente veio a óbito e, por isso, não poupará esforços para o rápido esclarecimento do caso, a fim de confirmar a ocorrência de fatalidade adversa que a vitimou.
- A qualidade e a regularidade dos serviços ofertados pela empresa, executados por profissionais habilitados e com registros junto aos Conselhos Regionais de Medicina e à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são atestadas pelos milhares de procedimentos cirúrgicos já realizados em todo o país, sem que jamais tivesse ocorrido, até então, qualquer evolução de óbito, independentemente de sua causa.
- Com base neste histórico, é possível afirmar que o caso envolvendo a paciente, provavelmente, esteja isento de erro de conduta profissional, sendo típico de evoluções imprevisíveis. Mesmo assim, as causas somente poderão ser discutidas após o laudo do exame de necropsia.
- A empresa esclarece que os médicos credenciados possuem registro junto ao CRM de origem e local, inclusive quanto à especialidade de cirurgia plástica e ainda, faz-se importante registrar, que este mesmo hospital é frequentemente utilizado para realização de cirurgias por outros profissionais locais, também membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e não vinculados à empresa "Plastica Para Todos".
- Vale destacar que a existência de riscos em todos os procedimentos cirúrgicos em geral e suas causas nem sempre estão associadas à ocorrência de erros médicos ou de equipes multidisciplinares de saúde. Por conta disso, não há que se falar, até o momento, em causas de negligência, imperícia ou imprudência da equipe médica, tampouco do hospital onde o procedimento foi realizado, já que 70% (setenta por cento) das cirurgias plásticas realizadas no país ocorrem em unidades sem leitos de terapia intensiva, não sendo, portanto, obrigatório.
- A empresa “Plástica Para Todos”, que luta incessantemente para democratizar a especialidade, expressa os mais sinceros votos de confiança, depositados junto às autoridades instituídas e aos órgãos da classe e se mantém à inteira disposição para os esclarecimentos necessários, informando aos nossos clientes que, muito em breve, serão informados sobre a nova unidade hospitalar onde os procedimentos cirúrgicos serão realizados na cidade de Cuiabá.