Domingo, 19 de Janeiro de 2025

CIDADES Terça-feira, 29 de Maio de 2018, 14:49 - A | A

Terça-feira, 29 de Maio de 2018, 14h:49 - A | A

MANIFESTAÇÃO EM RONDONÓPOLIS

PRF negocia liberações em MT e aponta que 500 caminhoneiros desejam seguir viagem

Karollen Nadeska, da Redação

Aproximadamente 500 caminhoneiros desejam seguir viagem em Mato Grosso. A estimativa é da Polícia Rodoviária Federal que informou que na manhã desta terça-feira (29), 60 veículos conseguiram transpor os pontos de manifestação no Estado. Há registros de pelo menos 29 locais ainda em concentração de manifestantes.


De acordo com a PRF, os caminhões que passaram por esses pontos, foram escoltados por agentes federais e do Exército. A maioria estava carregado com cargas vivas, com combustíveis e mercadorias perecíveis e pretendiam deixar ponto de manifestação em Rondonópolis (214 km ao Sul), com destino a Cuiabá.


Nesse sentido, a PRF e o Exército trabalham em uma nova logística para garantir a segurança de demais veículos que não querem prosseguir com o movimento. Os caminhoneiros já expressaram desejo de seguir viagem, mas foram impedidos por manifestantes.


“Não podemos ainda afirmar que existe uma desmobilização. Os pontos de concentração de caminhoneiros ainda permanecem. O que tem acontecido é a liberação de alguns veículos. A PRF vem mediando e negociando essas liberações”, informou assessoria de imprensa.


Há informações de que na BR-364, um grupo de pessoas ocupou um trecho da rodovia e posteriormente teria causado conflito com um caminhoneiro. No entanto, o trabalhador desistiu de enfrenta-los, após manifestantes se aglomerarem na porta de seu veículo.


A paralisação completa 9 dias nesta terça e impactou em diversos setores da economia. O presidente Michel Temer (MDB), anunciou medidas com objetipvo de pôr fim ao ato. Porém, a categoria exige uma nova proposta com base nos valores aplicados antes da greve.


Os caminhoneiros pedem a redução do valor dos combustíveis e das taxas de impostos aplicadas por meio da cobrança de pedágio e do frete.


Até o fechamento desta edição, a PRF não havia dado sinais de desmobilização.