Seis cidades de Mato Grosso promovem nesta quinta-feira (18), atos por justiça em favor das mulheres, em especial, pelo fim do feminicídio.
Assim, hoje, em Cuiabá, Cáceres, Sinop, Juína, Várzea Grande e Colíder vários movimentos da sociedade civil se uniram para promover estas manifestações pelo fim da violência contra mulheres, cis e trans.
Mais de 170 instituições assinaram o manifesto que orienta o 'Ato por justiça para as mulheres de Mato Grosso e pelo fim do feminicídio'.
No documento de 11 páginas assinado pelo Movimento de Mulheres, há uma série de reinvindicações elencadas para os poderes públicos com o objetivo, segundo elas, de reduzir o número de feminicídios no Estado. Algumas das exigências são para órgãos específicos como a Defensoria Pública do Governo do Estado, o Poder Executivo do Governo, Poder Legislativo e o Tribunal de Contas do Estado.
O documento ainda traz um importante levantamento sobre o aumento no número de feminicídios no Estado e a ausência de políticas públicas que mitiguem o problema.
"Os números de feminicídios, ano após ano, flutuam em torno da omissão dos poderes públicos: 38 em 2018; 39 em 2019; 62 em 2020; 43 em 2021; 47 em 2022; e 49 em 2023. Mulheres perderam a vida pela lentidão dos poderes públicos e pelo descaso em implementar as políticas públicas que já poderiam ter sido implementadas", comentou Léia Santos, uma das organizadoras dos atos.
O ato em Cuiabá acontecerá às 17h na Praça Ulisses Guimarães. Em Cáceres(município distante 220 km da capital, e Sinop (a 503 km de Cuiabá )os atos serão em frente ao Fórum.
Em Juína, já a 737 km distante de Cuiabá, o ato será na Praça da Bíblia. E em Várzea Grande - região metropolitana -, a manifestação acontece na praça Sarita Baracat, às 18 horas.
Veja o documento abaixo
