As testemunhas da morte do médico Luis Carlos Alvarenga Júnior, de 39 anos, que foram chamadas para prestar depoimento na terça-feira (10), na delegacia de Chapada dos Guimarães (74 km a Sul), classificaram o fato como uma “enorme fatalidade”.
O interrogatório iniciou por volta das 14h e entre as testemunhas estava o amigo da vítima, que conduzia a lancha no momento do acidente.
Segundo uma fonte da redação do O Bom da Notícia, os interrogados relataram ao delegado Sued Dias da Silva, que cerca de 10 pessoas estavam em uma ilha já anoitecendo, quando por volta das 18h30 o médico acompanhado da esposa, chegou em um jet-ski e minutos depois ambos resolveram ir embora.
Porém, a mulher da vítima, que não teve o nome divulgado, decidiu trocar de lugar com um amigo do médico e seguir viagem com o pessoal da lancha, que estava logo atrás do jet-ski.
Mas ao sair do ponto onde estavam, muito rapidamente a lancha bateu no jet-ski e com o impacto o amigo que estava no banco carona e o médico, foram arremessados na água. Luis não resistiu e morreu, sendo que o corpo dele foi encontrado na madrugada de domingo (08), na entrada do resort Malai.
De acordo com as testemunhas, a visibilidade no local era ruim, em função de estar à noite, e por este motivo não foi possível localizar o corpo da vítima naquele momento.
Diante dos depoimentos, o inquérito policial deverá ser instaurado brevemente, restando apenas a divulgação do laudo do Instituto de Medicina Legal (IML).