Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024

ENTRETENIMENTO Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018, 17:34 - A | A

Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018, 17h:34 - A | A

VIDA DE LUXO

Ex-Mulher Pera fala de calote de R$100 mil e planos de inseminação

Marie Claire

Antes de ser ficar conhecida como uma mulher-Fruta, Suellen Aline Mendes Silva trabalhava como secretária em uma academia de Guaratinguetá, interior de São Paulo, e alçou voos maiores quando pegou um ônibus e desembarcou em São Paulo para ser famosa.

 

“Ao contrário do que todo mundo pensa, eu nunca fui uma funkeira de raiz, vinda de uma comunidade. Eu era de classe média alta, de uma família tradicional de Guará e briguei com eles para seguir meu sonho de conquistar a fama. Cheguei a trabalhar em uma rádio, lancei um livro e apresentei um programa musical em uma TV".

 

"Eu era dançarina em uma banda de forró, comecei a aprender como as meninas dançavam funk e entrei neste universo. Conheci algumas pessoas do meio que me chamaram para gravar um CD e, como usava muitos espartilhos que deixavam a cintura fina, ganhei um apelido: Mulher Pêra”, explica.

 

Pouca gente sabe, mas ela – que mudou a grafia de seu nome para Suelem – foi convidada para apresentar um programa infantil na RedeTV! chamado Fadinha do Brasil que foi um fracasso de audiência. Como a atração era independente, sabe quem ficou responsável por pagar o horário que era alugado na emissora?

 

“Eu paguei! Fui convidada em 2013, me enganaram e iludiram. Quando me fizeram a proposta, pediram pra eu ficar um tempo fora da mídia, falaram que eu ia ter uma grande produção, mas me envolvi com pessoas erradas. O programa teve apenas 3 episódios e fiquei menos de um mês no ar.

 

Para pagar a conta, perdi um dos meus apartamentos, que estava avaliado em R$ 100 mil, na Bela Vista, em São Paulo. Esta foi minha solução. Entrei em depressão, não saía nas ruas. Deu tudo errado”, lembra com pesar.

 

Mas os dias de tormenta começaram a mudar quando Suelem começou a trabalhar em um espetáculo chamado Crazy Sexy Girl, em 2014, com o diretor de teatro Jamil Cury, um empresário que queria levar várias meninas lindas para o palco. A peça nem saiu do papel, mas os dois começaram a se aproximar e juntaram as escovas de dentes.

 

“Foi aí que nos conhecemos! Trocamos telefone e tudo começou. Namoramos por pouco tempo e ele me pediu em casamento em um cruzeiro. O Jamil sempre viajou de navio pelo mundo inteiro e começou a me levar desde que começamos a namorar. Nos casamos em 2015 e, para se ter uma ideia, já fiz 22 cruzeiros com ele. Acabei gostando! Já conheci a Espanha, França, Estados Unidos, Reino Unido, Grécia, Croácia, Itália e o lugar que eu mais amo é o Caribe. O Jamil curte mais a Europa, algo mais clássico, mas eu sou fã de praia”, diz.

 

De Mulher-Fruta para empresária

 

A família de Suelem, que agora adotou o sobrenome Cury, cresceu no meio de lustres e cristais e ela passou a ser uma grande empresária. Aliás, ser mulher de marido rico e ficar de madame em casa nunca esteve em seus planos. Foi aí que Jamil sugeriu que ela abrisse uma linha própria de cristais e entrou como investidor do novo negócio.

 

“Eu já vendo algumas peças por meio de amigos, sempre direcionado à classe A, no mercado de luxo. Em apenas um ano, vendemos 15 peças e vamos montar um showroom que ficará próximo à Avenida Rebouças, em São Paulo. A loja terá investimento inicial de R$ 1 milhão, mas acredito que deve ficar mais caro que isso”, contabiliza.

 

Ela conta que seus produtos são todos exclusivos, trabalhados com cristais importados diretamente do Egito, com peças personalizadas para cada cliente individualmente.

 

“Eu fiquei louca por uma escada feita de cristal em que cada degrau custa 15 mil dólares. Para montar isso não vai ficar barato. Vamos vender toda a personalidade para o cliente que vai montar comigo do jeito que ele quer”, comenta ela que ganhou um relógio de pulso Rolex avaliado em R$ 350 mil. “A peça é feita em ouro branco, cravejado de diamantes. Vale mais do que muito apartamento. O Jamil é colecionador desta marca”, conta.

 

Hoje, aos 32 anos, Suelem e o marido moram em um apartamento no Itaim Bibi, na capital paulista, que está ficando pequeno para os planos deles. O casal pretende se mudar em breve, ao mesmo tempo que começar a montar a loja, para a chegada dos bebês que virão por meio de uma inseminação artificial.

 

“Pensamos em filhos para o ano que vem e vamos fazer a inseminação porque quero ter gêmeos. Se dermos sorte de vir um casal logo de cara, já temos os nomes escolhidos que serão Jamil Neto e Bárbara Cury, que é uma homenagem à minha santa de devoção. Nasci no dia dela”, salienta.