Se em 2017 o Palmeiras bateu os R$ 500 milhões em arrecadação, em 2018 o clube quebrará novamente seu recorde de receitas e deve passar, com folga, dos R$ 600 milhões.
A previsão é de que o Verdão termine tendo conseguido mais de R$ 650 milhões na temporada. Além do aumento gradual de receitas nos últimos anos, dois fatores pesam para este outro "boom": a janela de transferências no meio do ano, e o título brasileiro.
Com as vendas de Daniel Fuzato João Pedro, Tchê Tchê, Fernando, Keno e Róger Guedes, entraram R$ 145 milhões nos cofres do clube, que ficou com algo em torno de R$ 108 milhões após repasses a terceiros.
Quanto ao Brasileirão, o Palmeiras recebeu quase R$ 29 milhões em prêmios: R$ 18,7 milhões da CBF, além de R$ 10 milhões da Crefisa. Os R$ 78 milhões pela exposição do patrocínio, além dos direitos de televisão, bilheteria e Avanti são outras receitas relevantes. A previsão orçamentária para 2018 era de R$ 477 milhões em receitas, mas o valor já foi ultrapassado.
Até outubro, último mês apreciado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), o Palmeiras já arrecadou R$ 550 milhões. O superávit no período está acima dos R$ 40 milhões.
No ano passado, o Verdão teve R$ 531 milhões em receitas, a primeira vez na história em que o clube havia batido a casa do meio bilhão de reais. Com isso, o Palmeiras foi colocado pela revista Exame como uma das 1000 empresas com maior faturamento no Brasil - o Flamengo foi o outro time de futebol do grupo.
Na semana passada, o Conselho Deliberativo aprovou por unanimidade a previsão de orçamento de 2019. A direção executiva espera ter R$ 561 milhões em receitas no ano que vem, ainda sem contar com a verba da TV Globo. O superávit imaginado é de R$ 15 milhões.
O clube segue negociando com a emissora os direitos de transmissão do Brasileiro para TV aberta e pay-per-view, e as conversas estão arrastadas. Como o orçamento é feito de forma cautelosa, não há nenhuma entrada prevista do canal. Se houver um acordo, consequentemente a receita subirá.