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BRASIL & MUNDO Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2019, 11:17 - A | A

Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2019, 11h:17 - A | A

Bolsonaro elogia Weintraub e Enem 2019: "Alguém viu falar sobre gays ali?"

IG Política

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Marcos Corrêa/PR
Além de criticar a 'TV Escola', presidente chamou Paulo Freire de "energúmeno"

O presidente Jair Bolsonaro elogiou nesta quarta-feira (18) o ministro da Educação, Abraham Weintraub, dizendo que ele faz um trabalho "excelente" e comemorou o fato do Enem de 2019 não ter abordado assuntos relacionados a LGBTs.

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"No meu entender, (Weintraub) está sendo excelente. (Se) Tem certos jornalistas criticando, é porque está indo bem", afirmou Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, ao ser questionado por um apoiador sobre o ministro. 

Bolsonaro também criticou a abordagem de escolas sobre a ditadura militar, dizendo que são publicadas mentiras, e voltou a criticar a questão de 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) que que abordou o pajubá, conjunto de expressões associadas à comunidade LGBTI.

"Tem de aprender coisas úteis para o seu futuro. Olha só, a prova do Enem deste ano, alguém viu falar sobre gays ali? Lembra ano passado, a linguagem secreta dos gays... Para que isso? Pessoal me chama de homofóbico. O que acrescenta? Doutrinação. Em vez de falar o que aconteceu de verdade de 64 a 85 publicam mentiras", afirmou. 

O presidente ainda voltou a criticar o educador Paulo Freire , a quem atribuiu o que considera uma qualidade ruim da educação do Brasil. "O que acontece com a legislação...Tem coisa....Eu sou obrigado a cumprir a lei. As coisas desse ano foram definidas em anos anteriores. Tem coisas que só vou poder mudar em 22. Agora, essa filosofia, esse tal de Paulo Freire, que o pessoal fica elogiando... (Depois de) 16 anos, como está aí a educação do Brasil". 

O presidente afirmou também que está implementando o projeto Escola Sem Partido "sem lei", colocando em cadernos o que chamou de direitos dos alunos: "Já botamos isso sem lei. Já tem imprimido nos cadernos o que o aluno tem direito. O professor quer falar que o PT é legal, o aluno pode falar o contrário sem ser perseguido."




Fonte: IG Política