O Ministério Público Federal (MPF) quer que o empresário José Kobori, réu na ação penal oriunda da Operação Bereré, volte para a prisão. Para tanto, entregou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela decretação de nova prisão contra o empresário.
A Corte Ministerial alega que a gravidade concreta dos crimes praticados por ele demonstra a necessidade da garantia da ordem pública mediante prisão preventiva.
O parecer é do dia 20 de setembro, assinado por Humberto Jacques de Medeiros, em substituição à procuradora-Geral da República, Raquel Dodge.
Kobori foi preso em maio deste ano por determinação do desembargador José Zuquim. Além dele, também foram presos na mesma data o deputado estadual Mauro Savi (DEM), o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques, e seu irmão, o advogado Pedro Jorge Zamar Taques.
O empresário foi o primeiro a deixar o Centro de Custódia de Cuiabá. Ele foi solto no final de julho graças a uma decisão proferida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Kobori teria repassado propina da EIG Mercados para Paulo Taques em troca da manutenção do contrato de concessão que a empresa tem junto ao Estado, referente ao serviço de registro de contratos de financiamentos de veículos em Mato Grosso. Atualmente, o contrato está sob intervenção.