A Páscoa é uma das datas comemorativas mais tradicionais do calendário brasileiro e mobiliza milhões de cristãos no mundo inteiro, que celebram a ressureição de Jesus. Além disso também movimenta intensamente o comércio nacional. Vitrines e lojas decoradas tipicamente adequadas como o famoso “coelhinho” e o tão desejado chocolate em forma de ovo (ou sob várias outras formas cada vez mais inovadoras).
Os quitutes dados como presentes atraem vários consumidores e por isso retém a atenção de lojistas, trabalhadores e autônomos, que enxergam nesta data uma oportunidade altamente vantajosa e lucrativa.
No entanto, esse cenário sofreu uma drástica mudança em 2020. Com a chegada da pandemia, o comércio de ovos de chocolate e os demais artigos alusivos à Páscoa, que se concentram majoritariamente em lojas físicas.
Os comerciantes precisaram se reinventar para manter a capacidade comercial no mínimo próxima ao ideal. Além das medidas restritivas de combate à transmissão do coronavírus, o pânico das pessoas com a situação reduziu a procura pelos produtos, o que gerou péssimos resultados para o varejo, fato que impactou diretamente os comerciantes na Páscoa.
“No ano de 2020 não efetuamos vendas de ovos de Páscoa, pois a demanda foi baixa, devido ao receio da população sobre os efeitos da pandemia, porém, com o passar do tempo foi melhorada a divulgação nas redes sociais, o que possibilitou um aumento significativo de encomendas para as datas comemorativas de nossos clientes”, relatou a confeiteira Anna Victória Curvo ao site O Bom da Notícia.
Em decorrência disso, o comércio dos ovos e artigos relacionados à Páscoa se iniciou mais cedo em 2021. Com a experiência da situação vivenciada no último ano, os vendedores começaram a se preparar mais cedo para colher melhores frutos neste período.
No entanto, o cenário atual ganhou um novo contexto: como muitas pessoas ficaram desempregadas com o avanço da pandemia, e muitas outras estão em casa - por pertencerem a grupos de risco -, assim, seguindo os protocolos adotados pelos estados e município para conter o avanço da Covid, estes também passaram a olhar com bons olhos a produção de ovos caseiros, como uma forma de obterem uma renda extra.
Obviamente, que com o avanço da segunda onda da pandemia no Brasil, ainda mais forte que a primeira, frustrou bastante a expectativa de confeiteiros e outros profissionais do meio, que esperavam já neste ano retomar as vendas que não foram realizadas anteriormente.
Dois elementos que auxiliaram bastante os profissionais a permanecerem ativos no mercado foram: o uso das redes sociais e a política de delivery dos produtos. “Eu já divulgava meus produtos em algumas redes sociais ou grupos de Whatsapp, mas não com tanta intensidade como hoje. Atualmente minhas vendas são 100% através das mídias sociais”, é o que relatou a Laura Aquino, que também é profissional do meio.
Na visão da confeiteira Gabrielly Santos, um dos grandes desafios dessa adaptação foram os custos das novas estratégias de venda. “No começo foi bastante difícil tentar se adaptar a esse novo cenário, confesso que estamos em adaptação ainda, mas já acostumados com essa nova vida”.
Essa situação exigiu grande criatividade e resiliência dos profissionais, que reinventaram não somente suas estratégias de vendas, mas também os próprios produtos. Principalmente no caso dos produtos artesanais, os confeiteiros inovaram ao remodelar o tradicional ovo de chocolate implementaram ingredientes, formatos e design incríveis, visando driblar o cenário tortuoso apresentado pela pandemia e atrair cada vez mais consumidores. Isso faz com que “ovos de colher” e “barras recheadas” recebam tanto a atenção das pessoas quanto os ovos tradicionais.
Isso só mostra que até o que é tão tradicional também pode ser reinventado e que a criatividade é uma grande aliada nos momentos mais difíceis!
Para encomendar esses guloseimas deliciosas é so entrar em contato pelos telefones:
Arenil Cake's: Telefone (65) 9 9917-3101
Instagram: @arenilcakes
Laura Ovos De Pascoa: Telefone (65) 9 9260-0370
Gabrielly Souza Santo: Telefone: (65) 9 9618-6966