Após fica um mês presa acusada de ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) se manifestou favorável ao pedido da defesa da empresária Maria Angélica Gontijo, para que seja retirada sua tornozeleira eletrônica e revogada sua prisão domiciliar.
Na recomendação o promotor, Samuel Frungilo, lembra que Maria Angélica teve sua prisão revogada e que não foi oferecida denúncia contra a ela ‘por não terem sido carreado aos autos, até o presente momento, elementos de convicção que vinculasse a mesma aos indiciados já denunciados’.
“Ante o exposto, manifesta-se o MP favorável à revogação das cautelares outrora impostas”, concluiu
Maria Angélica Contijo foi solta dia 19 de janeiro após um mês recolhida no Presídio Feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá. Ela vem cumprindo medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, e acompanha o processo em Minas Gerais, onde reside com marido e filhos. Ela foi presa no dia 20 de dezembro de 2023, acusada de ser a mandante do homicídio do advogado Roberto Zampieri, no dia 5 de dezembro do mesmo ano. O crime ocorreu no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Além da empresária, foram presos pelo assassinato do jurista o atirador Antônio Gomes da Silva, o intermediador entre mandantes e executor Hedilerson Fialho Martins Barbosa, instrutor de tiro e ligado ao Exército. Também o financiador do crime Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, coronel do Exército. Todos foram presos em Minas Gerais, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.