Domingo, 19 de Janeiro de 2025

POLÍCIA Quinta-feira, 12 de Abril de 2018, 15:28 - A | A

Quinta-feira, 12 de Abril de 2018, 15h:28 - A | A

HOMICÍDIO EM BAILE FUNK

PM acusado de matar empresário já foi condenado por crime semelhante

Karollen Nadeska, da Redação

A Corregedoria da Polícia Militar emitiu uma nota acerca dos casos envolvendo o policial militar W.P.S., de 35 anos, acusado de matar o empresário Rafael Henrique Santi, 31, em um baile funk, na chácara das Poderosas, em Várzea Grande.

 

Reprodução Facebook

rafael

 


O fato ocorreu no último domingo (08), e de acordo com a Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o interrogatório foi realizado com o suspeito, que alegou “legítima defesa”.


Todavia, o PM já foi condenado por um outro caso de homicídio em 2009, sendo a pena 6 anos e seis meses de prisão em regime semiaberto. O soldado do Batalhão da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), foi condenado por matar Roberto Cesar dos Santos, durante um show no estacionamento da Universidade de Cuiabá (Unic).


Contudo, a corregedoria afirmou na nota, que na ocasião o policial estava de folga, portanto, não exercia atividades militares. Mas, com relação ao episódio de semana passada, a PM informa que está sendo apurado se houve transgressão disciplinar em relação a conduta do oficial em questão.


Leia abaixo:


NOTA/RESPOSTA


A Corregedoria Geral da Polícia Militar confirma que o cabo da Rotam apontado como autor dos tiros que mataram um empresário em Várzea Grande, no último domingo (08.04), já respondeu procedimento similar.


Na ocasião, em 2009, o policial foi acusado de atirar e matar outra pessoa, também do sexo masculino. À exemplo da ocorrência recente de Várzea Grande, ele estava de folga, portanto, não exercia atividades militares. Penalizado pela Justiça comum à perda da função pública, o policial recorreu e aguarda julgamento do recurso.


Portanto, sobre o fato relacionado a 2009, a adoção de medidas por parte da PM está condicionada à decisão do Poder Judiciário. Já com relação ao episódio recente, a Corregedoria da PMMT informa que está apurando se houve transgressão disciplinar em relação à conduta militar.