A deputada federal eleita pelo PL, Amália Barros, disse durante entrevista à Rádio Jovem Pan de Cuiabá nesta segunda-feira (12), que mesmo na oposição, estará empenhada em representar os interesses do país. Assim, claro, em projetos do Executivo, ou da Casa - ainda que seja da esquerda -, contudo, bom aos brasileiros, ela estará junto.
Ao se contrapor à realização de uma oposição vazia, 'fazer por fazer'. “Então, se o projeto for bom para o Brasil, claro, deve ser aprovado e sancionado, independente de quem seja o autor do projeto. E essa vai ser minha postura, assim como foi a postura do meu líder”, completou.
Ela é afilhada política da primeira-dama Michelle Bolsonaro, desta forma deixa bem claro que não se vê, no próximo ano, conversando com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Não me vejo sentada, conversando com o Lula. Pelo passado dele, por ele ter comandado o maior esquema de corrupção desse país e quiçá do mundo. Portanto, está descartada qualquer possibilidade de aproximação política com ele", disse.
Amália Barros é amiga da primeira-dama e contou com o empenho pessoal dela na sua eleição, lhe garantindo 70.294 votos entre os oitos deputados federais eleitos por Mato Grosso.
A história de Amália Barros inspirou a Lei 14.126/2021 que classifica a visão monocular como deficiência sensorial. Aliás, lei que ficou conhecida como Lei Amália Barros. Sua luta assegurou a pessoa com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para a pessoa com deficiência.
Aliás, foi justamente a Lei que deu a chance de Amália conhecer a primeira-dama, quando batia de porta em porta, na luta pela aprovação da proposta.