Domingo, 06 de Outubro de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2022, 11:09 - A | A

Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2022, 11h:09 - A | A

PELA ORDEM

Bolsonaro assina nomeação e general cuiabano assume comando do Exército no staff de Lula ainda em dezembro

CNN Brasil

O general cuiabano, Júlio Cesar de Arruda, foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para assumir o comando do Exército. Já podendo, inicialmente, de forma interina comandar o setor a partir de 30 de dezembro.

O nome de Arruda foi indicado pelo presidente petista, Luiz Inácio Lula da Silva, eleito no segundoturno das eleições com mais de dois milhões de frente contra Jair Bolsonaro(PL) que buscava a reeleição pelo comando do Palácio do Planalto e ainda pelo futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para comandar o setor das Forças Armadas no novo governo.

O decreto foi assinado nesta última terça-feira (27) pelo presidente e publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (28).

Múcio já havia dito, durante coletiva de imprensa que a posse de Arruda seria antecipada para sexta-feira (30), na tentativa de evitar um eventual “vazio de poder” nas primeiras horas do governo Lula, no dia 1º de janeiro. 

O general Marco Antonio Freire Gomes, atual comandante do Exército, passará o comando para o general Júlio Cesar de Arruda nesta sexta-feira (30), às 10h30. E deve ajudar a  equipe de transição de governo que está preocupada com as condições de segurança para a posse.

Múcio disse ainda que a troca na Marinha, que será assumida por Marcos Sampaio Olsen, deve ocorrer no dia 28 ou 29. Enquanto a mudança no comando da Aeronáutica para o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno está prevista para 2 de janeiro.

O futuro ministro falou ao lado de Flávio Dino, indicado para assumir o Ministério da Justiça, e do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

“Não haverá vazio de poder”, disse Dino, que afirmou que estará trabalhando com Múcio já nas primeiras horas do domingo e que todo o efetivo da polícia do DF estará em operação.

A equipe de transição também deve pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão do porte de armas no Distrito Federal entre esta quarta-feira (28) e os dias 2 ou 3 de janeiro. A data do fim da suspensão a ser pedida ainda será definida.