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POLÍTICA Quinta-feira, 20 de Setembro de 2018, 07:10 - A | A

Quinta-feira, 20 de Setembro de 2018, 07h:10 - A | A

DISPUTA PELO PAIAGUÁS

Candidatos gastaram mais do que arrecadaram

Kamila Arruda, da Redação

Os três principais candidatos no pleito de outubro deste ano apresentam despesas superiores ao montante que já foi arrecadado por eles até o momento. O campeão em gasto desde o início da campanha eleitoral é o senador Wellington Fagundes (PR), que já declarou ter contraído uma despesa de R$ 2.792.951,09.

 

O montante é quase R$ 1 milhão acima do que foi declarado como receita pelo republicano até agora. Conforme o sistema de prestação de Contas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Fagundes já angariou R$ 1.837.335,60 em recursos para serem investidos em sua campanha eleitoral. A única doação registrada pelo senador é de R$ 1,6 milhões da Direção Nacional do PR. O valor de R$ 237.335,60 foi doado pelo próprio republicano. 

 

A maior despesa registrada por Fagundes é com a produção de programas eleitorais e materiais audiovisual, onde já foram empenhados R$ 380 mil. Além disso, também foi investido R$ 180 mil com clipping eletrônico e R$ 159 mil com pesquisas quantitativas e qualitativas. 

 

Assim como Fagundes, o governador Pedro Taques (PSDB), que busca a reeleição neste ano, também registra uma despesa maior do que a receita. O gestor tucano contraiu um gasto de R$ 1.870.634,37 até o momento. A sua receita, entretanto, é de R$ 1.577.000,00, ou seja, 293.634,37 inferior ao que já foi gasto pelo chefe do Executivo Estadual. 

 

A maior doação registada por Taques é de R$ 1,2 milhão de autoria da Direção Nacional do PSDB. No que tange a despesas, o maior gasto do gestor tucano também é com produção de programas eleitorais e serviços audiovisual, R$ 480 mil no total. Além disso, também empenhou pouco mais de R$ 160 mil com materiais gráficos. 

 

Apesar dos valores apresentados, Taques é o candidato que menos gastou dentre os três principais. O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) registra uma despesa na ordem de R$ 2.178.153,48, sendo seu maior gasto com advogado, R$ 300 mil. A diferença entre despesa e receita, entretanto, é a menor dentre os postulantes ao comando do Palácio Paiaguás.

 

Conforme o TRE, o democrata arrecadou R$ 2.133.322,56 milhões até o momento. Diante disso, a despesa do ex-gestor é superior a receita em R$ 44.830,92 mil.

 

Os candidatos Arthur Nogueira (REDE) e Moisés Franz (PSol), por sua vez, apresentam receitas e despesas com valores bem inferiores. O primeiro arrecadou R$ 14.972,00 mil e gastou R$ 13.319,16 com a campanha até o momento. Enquanto o segundo angariou R$ 6.378,25 mil e não prestou contas sobre as suas depesas.