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POLÍTICA Quarta-feira, 16 de Junho de 2021, 07:29 - A | A

Quarta-feira, 16 de Junho de 2021, 07h:29 - A | A

"NÃO TENHO ESTA VAIDADE"

Cidinho descarta nome ao Senado ou à vice de Mendes e diz que Maggi teve participação "zero" em sua ida para PSL

Marisa Batalha/O Bom da Notícia

O ex-senador Cidinho Santos - que migrou do PL para o PSL - assegurou nesta terça-feira(15), que o peso do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, à sua filiação à nova sigla foi zero. Ao lembrar que Maggi ficou sabendo de sua adesão à legenda semana passada, depois de uma visita que ele[Cidinho] fez ao megaempresário do agronegócio, à sua residência.

"Posso te assegurar que o peso do ex-governador e ex-mininstro, Blairo Maggi, à minha filiação ao PSL, foi zero. Basicamente, Maggi, ficou sabendo na semana passada da minha filiação, quando passei em sua casa e falei que havia me filiado ao PSL. Na verdade ele queria que me filiasse ao seu partido, o PP. Mas sempre fui muito independente em minhas posições. Quando coordenei, por exemplo, a campanha ao governo, de Mauro Mendes, ainda estava nesta época saindo do PR, e Maggi foi contra minha coordenação na campanha. Mas entendia que Mendes era o melhor para Mato Grosso, assim, não tive dúvida e fui coordenar a campanha".

Em várias ocasiões cheguei a presidir o Senado, então, graças a Deus, não tenho nenhuma vaidade política. Mas, claro, gosto de política, gosto de participar. Mas não preciso de um mandado para poder´participar. A política a gente exerce apoiando os amigos, os melhores projetos de governo. Por exempolo, vendo agora o trabalho que Mauro Mendes está fazendo em Mato Grosso, claro que a gente se empolga.

A ida de Cidinho para o PSL foi avalizada pela executiva nacional, com respaldo pessoal do presidente Luciano Bivar, do vice-presidente ,Rueda e da bancada federal como um todo, como a senadora Soraya Thronicke de Mato Grosso do Sul.

A declaração do ex-senador foi dada em entrevista à Rádio Capital FM, quando fez questão de ainda frisar que sua ida para o novo partido, não estaria convencionada à nenhum articulação - para que mais pra frente -, ele assegurasse seu nome na disputa ao Senado ou em uma possível dobradinha, como vice, em eventual reeleição do governador democrata Mauro Mendes.

"Para a majoritária eu não tenho nenhuma pretensão a disputar um cargo, seja para o Senado ou como vice de Mauro [...] Para te falar a verdade, eu saí lá de Nova Marilândia, num lugar que chama Maria Joana, um lugarzinho pequeno e cheguei ao Senado Federal. Em várias ocasiões cheguei a presidir o Senado, então, graças a Deus, não tenho nenhuma vaidade política. Mas, claro, gosto de política, gosto de participar. Mas não preciso de um mandado para poder´participar. A política a gente exerce apoiando os amigos, os melhores projetos de governo. Por exempolo, vendo agora o trabalho que Mauro Mendes está fazendo em Mato Grosso, junto com o vice-governador[Otaviano Pivetta], com sua equipe de secretários, claro, que a gente se empolga".

Ao lembrar, inclusive, que após a bem sucedida campanha de Mendes ao Governo do Estado, ele teria sido por duas vezes convidado pelo governador democrata para fazer parte do seu staff. "Mas eu não queria. Eu disse a Mauro que, naquele momento, eu queria cuidar mais da minha família e dos meus negócios, mas que continuaria acompanhando o governo. Agora, quando a gente vê as mudanças, o crescimento do Estado, claro, que a gente se empolga com um projeto de Estado, em favor da reeleição do governador Mauro Mendes. Mas volto a dizer, não tenho vaidade nehuma de ser candidato ao Senado ou a vice-governadoria".

Cidinho ainda lembrou que quando se decidiu pela filiação ao PSL conversou com o gestor estadual sobre a mudança partidária e que ele[Mendes] entendeu que sua ida seria muito boa, para projetos futuros, com os pesselistas, em Mato Grosso, fazendo parte do seu arco de alianças.

"Em conversa recente com o governador Mauro Mendes, sobre minha filiação no PSL, ele entendeu que, neste momento, isto seria muito interessante que eu assumisse o partido, em Mato Grosso. E o levasse para o arco de alianças para as eleições do ano que vem. Porque dois deputados pesselistas já vieram para a base do governo. Não sei aí se ano que vem Mauro é candidato ou não, mas caso saia a reeleição, estaremos juntos. Pois o PSL é um partido com uma bancada forte no Congresso, assim tem um tempo bom de tevê, e um bom fundo partidário. Então isto pesa".

Cidinho ainda reforçou que sua missão, agora, no PSL, é ampliar a legenda em Mato Grosso e assegurar uma chapa forte para deputados estaduais e federais.

"Nossa missão é ajudar a construir, ampliar o PSL em Mato Grosso, unir a juventude do Aécio Rodrigues que acabou de assumir o cargo de presidente do Escritório de Representação do Estado de Mato Grosso[Ermat], em Brasília, e comandou o partido aqui, com a minha experiência. Assim, com a missão de reestruturar o partido. junto com a executiva da sigla, com os deputados, com prefeitos e vereadores. Construindo uma boa chapa para deputado estadual e federal, por que este foi o meu compromisso com a executiva nacional. De fazer uma bancada aqui no Estado e em Brasília, assim fazendo pelo menos dois federais", pois isto é importante para o partido".