(Foto: Ilustração)

Deputadas federai Amalia Campos que veio a óbito neste último sábado, 11 de maio, Gisela Simona e Coronel Fernanda
Com a entrada no mandato da deputada federal Gisela Simona(União Brasil), em 7 de julho de 2023, a bancada de Mato Grosso, na Câmara dos Deputados, saltou de 25% para quase 40%, em número de mulheres.
Infelizmente, a morte prematura da deputada Amália Barros (PL), aos 39 anos, na noite deste último sábado(11), esta porcentagem voltou a cair e, hoje, a bancada mato-grossense - composta de oito parlamentares - conta somente coma Gisela Simona e a Coronel Fernanda(PL), como representantes das mulheres mato-grossenses. Já que assume o lugar de Amália, o primeiro suplente e ex-deputado federal Nelson Barbudo.
Gisela está na Câmara dos Deputados desde o ano passado e a depender do acordo entre Gisela e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia - que trocou o parlamento para se tornar o braço direito do governador Mauro Mendes(todos União) -, a deputada ficará até 2026 na cadeira.
Recentemente, no workshop Defesa Lilás, no Hotel Deville Prime, em Cuiabá, em capacitação para pré-candidatas à vereadoras, prefeitas e vice-prefeitas de mais de 80 municípios de Mato Grosso, Fábio Garcia revelou, à jornalistas, que sua intenção é ficar até o final do mandato de Mendes, na Casa Civil.
Ao ainda brincar que, claro, como seu cargo é de confiança sairia dele à pedidos. E que tanto ele quanto o Chefe do Executivo estadual estariam confortáveis e, sobretudo, satisfeitos com a atuação da deputação Gisela Simoina em favor do Estado. Inclusive, como presidente do diretório do União Brasil, em Cuiabá.
"Olha, a decisão de ficar na Casa Civil é sempre, em última instância, do governador Mauro Mendes, já que este é um cargo de confiança. Mas tanto eu, quanto o governador, estamos muito confortáveis e satisfeitos com o trabalho que a Gisela está fazendo, nos representando e representando todo o Mato Grosso lá na Câmara Federal, né? Então, o planejamento é seguir na Casa Civil, podendo contribuir como secretário-chefe, uma posição que a gente sabe que é tão importante para o Estado".
Morte, dor e cortejo
Amália Barros veio a óbito no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internada desde o dia 1º de maio para a retirada de um nódulo benigno no pâncreas. Contudo, após apresentar um quadro hemorrágico e ser submetida a alguns outros procedimentos, a parlamentar não resistiu às complicações. Ela estava estes últimos 11 dias 'em estado grave e sob cuidados intensivos'.
A parlamentar ficou conhecida por sua defesa à Pessoa com Visão Monocular, transformando sua luta pessoal em bandeira, após a perda do olho esquerdo por toxoplasmose, aos 20 anos de idade.
Fundou o Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular e por meio dele, a deputada federal realizou diversas campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais, beneficiando milhares de pessoas.
Nesta segunda-feira(13), Amalia foi seputada com as honras merecidas em sua cidade natal, em Mogi Mirim, em São Paulo, em meio a um longo cortejo de amigos, familiares e políticos de todo o país que se despediram da parlamentar no Cemitério Municipal da Saudades.