Domingo, 13 de Outubro de 2024

POLÍTICA Sábado, 31 de Agosto de 2024, 11:26 - A | A

Sábado, 31 de Agosto de 2024, 11h:26 - A | A

Eleição

Edna Sampaio reafirma que seguirá na disputa de uma vaga na Câmara de Cuiabá

Da Redação do O Bom da Notícia com Assessoria

A vereadora Edna Sampaio (PT) afirmou, nesta sexta-feira (30) sua permanência na disputa eleitoral, afirmou que a recente manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) pelo indeferimento de sua candidatura não a retira da disputa, e disse que recorrerá até às últimas instâncias para conseguir a anulação de sua cassação.

“A justiça brasileira precisa ter credibilidade e eu acredito nela. Tenho confiança de que essa situação vai ser resolvida porque foi um processo de cassação absolutamente ilegal. Um processo sem ouvir absolutamente ninguém, sem nenhuma prova, inclusive sem me ouvir, sem notificação da minha defesa”, disse ela.

Edna lembrou que nos dois processos de cassação que enfrentou, houve diversas irregularidades e ilegalidades apontadas pela sua defesa que foram ignoradas pela Câmara.

Ela reafirmou que foi desrespeitada em seu direito à ampla defesa, que sua defesa não foi notificada de todos os atos em ambos os processos e que sequer foi ouvida no segundo.

De acordo com ela, entre os documentos protocolados pela Comissão Processante havia até uma declaração de que sua defesa não seria notificada, pois ela “não estava acima da lei”.

Edna apontou o processo de perseguição política à primeira mulher negra eleita vereadora na capital e disse que recuar da candidatura seria aceitar que a política se torne um espaço de violência.

“Realmente, eu não estou acima da lei nem abaixo dela. Por isso, nós vamos até o fim nesta candidatura, que será vitoriosa graças ao apoio da população cuiabana, que sabe muito bem o que aconteceu. A cassação do mandato de uma vereadora legitimamente eleita, que nunca lesou o erário público, não pode ser legitimada pela Justiça”, disse ela.

Ela defende que a Justiça tem que socorrer a quem tem os direitos violados, que seus direitos foram desrespeitados como cidadã e como vereadora e que, por isso, aguarda que a Justiça repare os danos que sofreu.

“Nosso nome estará na urna 13.13.1. Seremos parte do processo eleitoral a despeito dos desejos daqueles que não nos querem na política. Lutamos muito pelo nosso povo e vamos continuar lutando”, finalizou.