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POLÍTICA Domingo, 13 de Junho de 2021, 15:59 - A | A

Domingo, 13 de Junho de 2021, 15h:59 - A | A

ELEIÇÕES 2022

"Em time que está ganhando, não se mexe", diz secretário, ao defender vice-governador para o mesmo cargo

Marisa Batalha/O Bom da Notícia

Nesta última sexta-feira(11), o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, mais conhecido como Beto Dois a Um, fez questão de frisar que 'em time que está ganhando, não se mexe', ao responder questionamento sobre mudanças, em uma eventual reeleição do governador democrata Mauro Mendes, na vice-governadoria. Ocupada pelo megaempresário do agronegócio e ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, premiado nacionalmente como um dos melhores gestores municipais do Brasil.

Revelando que a um ano e meio das eleições, antecipar o debate eleitoral seria algo que o governador vem evitando a qualquer custo, pois estaria focado na gestão. Em obter ainda melhores resultados em sua administração em favor da população. A declaração de Beto Dois a Um foi feita em entrevista à uma rádio na Capital.

Eu acho que o governador Mauro Mendes tem um baita vice-governador. Pois Otaviano Pivetta possui uma atuação forte dentro do governo. Realiza um trabalho sério e comprometido. Tem uma história de sucesso, tanto na vida pessoal quanto na vida política.

"Eu acho que o governador Mauro Mendes tem um baita vice-governador. Pois Otaviano Pivetta possui uma atuação forte dentro do governo. Realiza um trabalho sério e comprometido. Tem uma história de sucesso, tanto na vida pessoal quanto na vida política. E ainda que eu nunca tenha conversado sobre este assunto com o governador Mauro Mendes, eu acredito que time que está ganhando não se mexe. E vejo o governador Mauro Mendes com foco na gestão deixando, neste momento, de lado, o debate eleitoral de 2022".

Adiantando, contudo, sobre a possibilidade que já tendo um senador no partido, Jayme Campos, este cargo sirva para expandir o arco de alianças em caso de uma reeleição de Mendes, assim, podendo ser oferecido aos partidos que vierem somar com o DEM nas eleições de 2022.

O secretário - que também comanda o diretório da legenda, em Cuiabá -, ainda revelou que o DEM é um partido gigantesco, orgânico, que faz parte da história do Estado. Ao desfazer quaisquer ruídos sobre conflitos internos que vieram á tona há alguns meses, por meio de alguns dos líderes, que chegaram a criticar a demora da sigla em discutir as eleições de 2022, realizando duras criticas à Fábio Garcia, presidente do diretório estadual, pela demora em formar chapas para o pleito do ano que vem, em particular, para a disputa nas vagas de deputados estadual e federal.

De acordo com Alberto Machado estas 'arranhaduras', foram resolvidas e estariam inteiramente cicatrizadas com o último encontro na residência do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, o deputado democrata, Eduardo Botelho, realizada no dia 17 de maio, quando participaram as lideranças da sigla, 'com o presidente Fábio Garcia conduzindo a reunião, com a presença do governador Mauro Mendes, do senador Jayme Campos, do ex-governador Júlio Campos, do deputado e líder do governo no parlamento estadual, Dilmar Dal Bosco'.

"O DEM está inteiramente em sintonia. E na reunião ocorreu um alinhamento nestas discussões. Mas entendo que um partido que tenha um governador, um senador da República, ex-governadores, ex-senadores, deputados, vereadores, prefeitos, quaisquer movimentações ganham realmente repercussão. Mas isto já é uma história do passado. Assim tenho convicção do protagonismo da sigla nestas próximas eleições. Fizemos, recentemente, uma reunião de alinhamento importante, junto com as lideranças do partido, onde ficou estabelecido que nós vamos caminhar fortemente para que o governador saia candidato à reeleição, pois entendemos que os números dessa gestão, que a clareza com que essa gestão vem trabalhando e, sobretudo, os resultados que ela vem dando são seu maior cabo eleitoral. Vamos ainda trabalhar para conseguir uma chapa forte para deputado estadual e federal. Já trabalhando para eleger cinco deputados estaduais e dois deputados federais".

Mulheres no poder

Outro questionamento respondido pelo secretário e presidente do diretório do democratas, em Cuiabá, foi com relação a suposta dificuldade que a legenda estaria tendo para compor uma chapa de mulheres e, assim, atingir a cota de 30% das candidaturas femininas exigidas por lei.

Para ele, à exceção da deputada emedebista, Janaina Riva, que já tem mandato no Legislativo estadual, ele não tem visto nennhuma movimentação neste sentido nos partidos. Ou seja, este não seria um problema específico do DEM, mas de todas as siglas em Mato Grosso. Ao argumentar, que possivelmente, isto esteja ocorrendo por conta da distância das eleições.

"Não vejo este problema como algo específico do DEM, mas de todos os partidos. Possivelmente, porque as legendas entendem que estariam aí com um ano e meio para que ocorram as eleições, assim, com tempo suficiente para a realização destas discussões eleitorais e para a construção destas chapas. Mesmo que entenda que as mulheres precisam, ser cada vez mais inseridas nos debates políticos. Mas precisamos discutor eleições, no período das eleições, pois ainda nem ao menos sabemos, ao certo, qual será o jogo eleitoral. Pois sem regras definidas, esta deverá ser uma discussão a ser feita mais adiante".

Chegando a brincar que não teria visto até agora os partidos se movimentarem, de fato, nem mesmo para a construção de nomes na composição de chapas masculinas.

"Sinceramente até agora não vi nem a discussão na criação de uma chapa com nomes fortes e definidos de homens. Tudo ainda está em construção. Nós estamos há um ano e meio dos debates eleitorais, assim, não se trata do DEM. Acho, assim, que está é ainda uma discussão bem prematura".