O presidente da Câmara de Cuiabá Justino Malheiros (PV), descarta a possibilidade de vir a apoiar a candidatura do vereador Misael Galvão (PSB) a presidência da Casa de Leis. O parlamentar garante que continua trabalhando no seu projeto de reeleição, aguardando apenas um posicionamento favorável do poder judiciário quanto a lei que permite que ele dispute o pleito que ocorre em agosto deste ano.
“Continuo firme na minha reeleição, e além de continuar firme, estou indo pra cima, trabalhando no convencimento dos demais vereadores. Já estou sendo bem recebido por alguns companheiros”, afirma.
As declarações do presidente dizem respeito ao posicionamento de Misael, que em entrevista a veículos de comunicação cobrou o apoio de Justino, tendo em vista que na última eleição ele recuou de ser candidato para apoiá-lo.
“Impossível é Deus pecar, mas com todo respeito ao vereador Misael Galvão, ele não conseguiu viabilizar na passada. Na hora que ele veio para o grupo já tinha 18 vereadores fechado, aí fica fácil você desistir”, rebateu.
Justino afirma que, assim como o seu concorrente socialista, já conta com o apoio de 13 vereadores, e garante que chegará a 15 no dia da eleição. O parlamentar, entretanto, não quis citar nomes.
“Eu estou caminhando para fechar nessa eleição com o apoio de 15 vereadores, e nós vamos fechar com 15 com toda certeza. Nós estamos apenas aguardando a decisão judicial, temos total razão naquilo que a gente entende que é certo e nós vamos caminhar para isso” finalizou.
O grupo pró-Misael reúne o líder do prefeito Lilo Pinheiro (PRP) e os vereadores Chico 2000 (PR), Paulo Araújo (PP), Adevair Cabral (PSDB), Sargento Joelson (PSC), Abilio Júnior (PSC), Gilberto Figueiredo (PSB), Dilemário Alencar (Pros), Toninho de Souza (PSD), Juca do Guaraná Filho (Avante) e Marcelo Bussiki (PSB).
Para disputar a reeleição, Justino tem que derrubar uma decisão judicial que suspendeu os efeitos do projeto de resolução 001 de 2018, que permite a reeleição para Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá. A decisão é do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública, Agamenon Alcântara Moreno Júnior.