O governador Pedro Taques (PSDB) classificou como “razoável” o limite de gastos com campanha eleitoral estipulado para este ano. Conforme resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos a governador no pleito de outubro deste ano poderão gastar até R$ 5,6 milhões na campanha.
O montante é drasticamente inferior ao que foi gasto pelo gestor tucano no ano de 2014, quando se elegeu governador. Na ocasião, ele declarou despesas na ordem de R$ 29,6 milhões.
Apesar disso, Taques acredita que esta redução não deve causar impacto em sua campanha eleitoral, caso ele decida ser candidato a reeleição no pleito de outubro deste ano.
“É um número razoável de recursos. Acho possível sim essa redução drástica. Nós temos que mudar no Brasil a ideia de que campanha eleitoral tem que ser cara, que tem que contratar grande número de pessoas”, acrescenta.
O chefe do Executivo Estadual acredita que as campanhas eleitorais devem ser feitas com base na apresentação de propostas e não com base em dinheiro.
“Nós estamos mudando isso. Antigamente tinha showmício, antigamente você podia dar carro de presente. Hoje nós temos que entender que o cidadão vota com a sua consciência. Eu acredito no cidadão de Mato Grosso. Por isso, independentemente do valor, nós temos que mostrar propostas, nós temos que mostrar o que foi feito e o que será feito. Eu vou cumprir a lei como sempre fiz na minha vida”, pontuou.
Questionado sobre a possibilidade de vir a ocorrer mais casos de caixa 2 durante as campanhas eleitorais em decorrência na mudança na legislação, Taques desconversa. “Da nossa parte não. Não fiz essa avaliação porque não comungo de práticas ilícitas”, garantiu.