Em entrevista à Rádio CBN Cuiabá nesta segunda-feira (10), o governador Mauro Mendes descartou quaisquer arranhaduras políticas entre o deputado federal, Fábio Garcia, que assumiu a Casa Civil nesta segunda-feira(10), e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (todos do União Brasil), já que os parlamentares não escondem a intenção de terem os nomes escolhidos, pela legenda, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2024.
Ao, inclusive, não só prever uma boa relação entre os deputados como ainda revelar que antes de Garcia assumir a Pasta, ele teria conversado com o presidente da Casa de Leis estadual e assegurado o aval de Botelho.
“A primeira pessoa que eu conversei sobre esse assunto - que eu ia escolher o Fábio para a Casa Civil -, foi o Botelho. Até em respeito. Porque o secretário-chefe da Casa Civil é a pessoas que mais se relaciona com a Assembleia. Ele disse por mim está ótimo. Tem todo meu apoio”, disse o governador.
Esta dança das cadeiras ocorreu com a licença, no início da semana passada, de Mauro Carvalho da Casa Civil para substituir Welligton Fagundes(PL), no Senado, por 121 dias. Com a ida de Carvalho para o Congresso, Garcia deixou a cadeira para a secretária-adjunta do Procon Estadual, Gisela Simona, que tomou posse nesta última sexta-feira(07), na Câmara Federal. Data que o Governo do Estado publicou a nomeação de Garcia em edição extra do Diário Oficia, com posse realizada nesta segunda, na sala de reuniões Garcia Neto, no Palácio Paiaguás.
Sobre ambos estarem buscando a viabilização de suas candidaturas pelo comando do Palácio Alencastro, Mendes voltou a dizer que só fala de eleição no próximo ano.
“É o que sempre digo, vamos deixar 2.024 para 2.024. Eu não fico olhando para as próximas eleições, eu tomo as decisões que são corretas. Neste caso, igualmente, aquilo que é correto”, disse.
Ao fazer questão de deixar claro que a escolha de Garcia para ser o seu braço direito na Casa Civil nestes próximos quatro meses, não tem relação com nenhum favorecimento político a um em detrimento do outro. E que a decisão foi pela competência de Garcia.
“O Fábio primeiro é uma escolha pessoal. Ele foi chefe de governo lá atrás, quando eu fui prefeito de Cuiabá e ele cumpriu um papel muito importante. Tem bons relacionamentos, conhece muita gente dos poderes. Ele foi escolhido pela qualidade e competência”, disse.