O governador eleito Mauro Mendes (DEM) investiu R$ 5.404.622,17 milhões durante os 45 dias de campanha, conforme o sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maior concentração de recurso foi com produção de programas de televisão, rádio ou vídeo. Somente com isso, foram investidos R$ 2,5 milhões.
As empresas Antecipar Consultoria e Comunicação Estratégica, e a TR Produção de Som e Imagem, foram as que mais lucraram com Mendes neste ano. Cada uma recebeu R$ 875 mil para prestarem serviços ao democrata durante a campanha eleitoral. A Renca Agencia de Comunicação, por sua vez, aparece na terceira colocação no que refere-se a despesas. Ela recebeu R$ 500 mil.
Entre os gastos de Mendes ainda constam R$ 300 mil com advogado, R$ 336,2 mil com taxi aéreo, R$ 298 mil com gráfica e R$ 190 mil com serviços de contabilidade.
Além destes gastos, a planilha de prestação de contas ainda apresenta 631 pagamentos a diversas pessoas, físicas e jurídicas.
As despesas do democrata chegaram próximo ao teto de gastos estabelecido pela Justiça Eleitoral. Para a campanha deste ano, cada candidato ao Governo do Estado poderia gastar no máximo R$ 5,6 milhões.
A arrecadação apresentada pelo candidato eleito, entretanto, não cobre todas as despesas que foram contraídas. Mendes encerrou o pleito vitorioso, mas com um débito de R$ 1.267.001,11 milhão. Isto porque, angariou apenas R$ 4.137.621,06 milhões em doações. A Nacional do Partido Democratas (DEM) foi quem mais contribuiu com a sua campanha eleitoral, doando R$ 2 milhões. O seu vice Otaviano Pivetta (PDT) também foi um dos mais colaboradores, doando a quantia de R$ 867 mil.
Mendes foi eleito governador de Mato Grosso com 58,69% dos votos válidos. Ele toma posse no dia 1º de janeiro.