Segunda-feira, 21 de Abril de 2025

POLÍTICA Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023, 17:19 - A | A

Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023, 17h:19 - A | A

DENÚNCIA NA SAÚDE

Mendes processa Emanuel após prefeito apontar irregularidades em vários setores da saúde estadual

Da Redação do Bom da Notícia

O governador de Mato Grosso Mauro Mendes (UB) entrou com uma ação judicial contra o prefeito de Cuiabá,  Emanuel Pinheiro (MDB), por calúnia e difamação, após o gestor cuiabano apontar o indícios de irregularidades em vários setores da saúde estadual que precisam ser apuradas pelos órgãos de controle. 

A petição foi protocolada no dia 13 de setembro, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso sob o argumento que Pinheiro teria afirmado que o governo estaria acobertando esquema criminoso na saúde pública. A petição ainda cita entrevista concedida por Emanuel Pinheiro à Rádio Tribuna em que o prefeito aponta indícios de irregularidades em vários setores da saúde estadual, sendo R$ 40 milhões pagos irregularmente, podendo as irregularidades chegar a R$ 300 milhões.

Ao cobrar as explicações, Mauro apontou que as afirmações de Emanuel não estiveram embasadas em fatos concretos e devem ser comprovadas, já que imputou ao governador a prática de condutas que constituem crimes graves àqueles que estão sob responsabilidade da saúde.

O objetivo da interpelação é cobrar explicações de Emanuel sobre as afirmações que tem feito sobre a gestão do Estado na Saúde. Conforme o processo, o prefeito da capital endureceu as ofensas ao rival depois que a Saúde de Cuiabá passou a ser gerida pela intervenção estatal.  

“Com efeito, são afirmações que imputam a prática de fatos que constituem crimes graves aos responsáveis pela gestão da saúde estadual e que inegavelmente mancham a reputação do Interpelante. Em que pese a gravidade de suas declarações, o Interpelado não ofereceu nenhum embasamento fático para suas denúncias”, reclama o processo.

Na ação Mendes pede que Emanuel ratifique suas alegações sobre irregularidades de R$ 300 milhões e que esse seria o “escândalo de corrupção de Mato Grosso”.

O caso foi encaminhado à Turma de Câmaras Criminais Reunidas, foi distribuído ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça.