O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirma que não irá perdoar os R$ 82 milhões de emenda parlamentar da bancada federal, que deveria ter sido destinada a Capital para a conclusão das obras do novo Hospital e Pronto Socorro da Capital.
O emedebista sugeriu ao governador Pedro Taques (PSDB) que este recurso seja transferido para o município como custeio e de forma parcelada, para não prejudicar ainda mais as finanças do Estado.
“Eu já acertei com o governador Pedro Taques, apresentei uma proposta para ele. Como ele recebeu da bancada federal como custeio, eu propus a ele repassar para prefeitura de Cuiabá como custeio com o prazo que ficar melhor, 24 meses, 12 meses, 18 meses ou 30 meses”, enfatizou.
Para Pinheiro, sendo repassado como custeio, o recurso irá auxiliar na manutenção da nova unidade de saúde. “Se foi parcelado em 30 meses, vai dar mais ou menos R$ 2,7 milhões por mês. Então, que comece a pagar agora e combinados com o governador Mauro Mendes de continuar esse repasse. Até porque, Cuiabá vai passar a ter duas unidades, vamos ter o atual Pronto Socorro que será materno infantil e funcionará com leito de retaguarda, e o novo que será entregue em dezembro. Com isso o nosso custeio também aumenta”, argumentou.
A sugestão foi dada durante reunião entre os gestores na última sexta-feira (19). Pinheiro afirma que Taques determinou que a proposta fosse analisada pela Secretaria de Saúde.
“Então, o governador determinou ao secretário Luis Soares que estudasse essa questão para gente poder fazer um aditivo aquele termo de cooperação que assinamos, e esses R$ 82 milhões entre para prefeitura de Cuiabá como custeio, e isso nos ajude nos primeiros anos de implantação do novo hospital e pronto socorro de Cuiabá”, finalizou.
O montante caiu nas contas do Governo do Estado, mas não foi repassado para a Prefeitura de Cuiabá. Taques utilizou o recurso para honrar com o repasse da saúde aos municípios.