O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chega nesta sexta-feira (28), pela manhã ao Rio de Janeiro. É a primeira vez dele no Brasil onde fica até terça-feira (1º), quando participa da cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Nesta sexta-feira, eles almoçam no Forte de Copacabana. Também estarão presentes os futuros ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo (Defesa).
Netanyahu desembarca no momento em que Bolsonaro defende a transferência da Embaixada do Brasil em Israel, de TelAviv para Jerusalém. O primeiro país a adotar a mudança foi os Estados Unidos. A medida gera divergências, uma vez que Jerusalém é um território disputado por questões políticas e religiosas entre judeus e muçulmanos.
O primeiro-ministro visita o Rio e Brasília em meio a dificuldades na política interna israelense. Por falta de consenso em torno de um projeto que fixa novas regras para o serviço militar, o Congresso de Israel antecipou em sete meses as eleições parlamentares que ocorrerão em 9 de abril.
Agenda
No final da tarde, Netanyahu irá à sinagoga Beit Yaakov para a cerimônia religiosa do shabat. Nos dias em que ficará no Brasil, a agenda do primeiro-ministro será intensa. No domingo, ele se reúne com jornalistas, líderes da comunidade judaica e Amigos Cristãos de Israel.
Na terça-feira (1º), o primeiro-ministro israelense segue do Rio para Brasília, onde participa da solenidade de posse do presidente eleito. Antes Netanyahu se reúne com o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e o último compromisso no Brasil será com o presidente do Chile, Sebastián Piñera.
Na quinta-feira (27) à noite, Bolsonaro publicou no Twitter que vai discutir “novos rumos” nas relações entre o Brasil e Israel. “Espero a chegada e visita do Primeiro-Ministro @netanyahu. Nos reuniremos e discutiremos novos rumos para nossas nações. As expectativas são as melhores para este momento inédito de nossa história.”
Em um segundo tuíte, Bolsonaro destacou que “Israel é referência mundial em tecnologia para diversos serviços" e isso interessa ao Brasil.