Mesmo que a CPI dos Contratos esteja ocorrendo, aparentemente, de forma tímida na Câmara de Cuiabá, o vereador Demilson Nogueira (Progressistas) afirma que as investigações continuam 'a todo vapor' e que os trabalhos estariam, até bem ao contrário, bem adiantados.
O vereador é relator da CPI criada para investigar os contratos emergenciais e não emergenciais firmados pela Prefeitura de Cuiabá de 2012 até os contratos mais recentes, firmados neste período de pandemia, pelo prefeito emdebista, Emanuel Pinheiro.
O vereador é relator da CPI criada para investigar os contratos emergenciais e não emergenciais firmados pela Prefeitura de Cuiabá de 2012 até os contratos mais recentes, firmados neste período de pandemia, pelo prefeito emdebista, Emanuel Pinheiro.
Em entrevista ao O Bom da Notícia, nesta semana, Demilson disse que a CPI está na fase de requerer documentos e por se tratar de vários contratos, foram criadas sub-relatorias, com a participação de mais colegas parlamentares.
“Estamos na fase de coleta de documentos e informações. Eu já estou cuidando do contrato da empresa Rodando Legal, responsável pelo recolhimento de carros apreendidos. Como trata-se de vários contratos, nós delegamos sub-relatorias a outros colegas. O vereador Chico 2000, que é presidente da Comissão, também vai relatar”, disse.
Nogueira cuidará do contrato da empresa Rodando Legal, responsável pelo recolhimento de carros apreendidos. A empresa é motivo de crítica pelos abusos cometidos. Durante visita técnica foi constatado que vários itens não estão sendo cumpridos pela empresa.
De acordo com o relator, a CPI irá contribuir muito para Cuiabá. "Tem muita coisa distorcida. Uma moto que é recolhida no trânsito, cobra-se R$ 49 em uma diária, o que é um absurdo. A diária de um carro é de R$ 75 e um caminhão custa R$ 200. Sem contar que há outras taxas para o guincho e para retirar o veículo. Enquanto isso, a Capital fica com 16,41% de tudo".
Demilson ainda asseverou que estaria somente aguardando novas documentações para dar início, de fato, às convocações para oitivas. "Já solicitamos toda a documentação com o número dos veículos e leilões que foram realizados. Eu creio que assim que parte dessa documentação chegar, já iremos começar a fazer as oitivas".
Segundo o parlamentar, outros contratos da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) também estão na mira da Comissão. E que - em relação aos contratos dos semáforos inteligentes -, adquiridos pela Prefeitura de Cuiabá, chegou na última terça-feira (29), farta documentação, no compartilhamento de provas com o Tribunal de Contas do Estado.
Foram identificadas diversas irregularidades no sistema de semáforos inteligentes adquiridos pela Prefeitura de Cuiabá ao valor de R$ 15.447.745,12. Resultando, inclusive, na exoneração do ex-secretário da Semob, Antenor Figueiredo, na operação 'Sinal Vermelho", deflagrada em maio deste ano pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
"A documentação está chegando e nós, agora, vamos analisar. Após o estudo minucioso destes documentos passaremos a ouvir as pessoas. A investigação pode, aparentemente ser tímida, mas estamos trabalhando" finalizou.
Assista à integra da live com o vereador Demilson Nogueira: