O PSL está prestes a fechar com o governador Pedro Taques (PSDB). O presidente do partido em Mato Grosso, deputado estadual Victório Galli, afirma que aguarda apenas o posicionamento do gestor tucano no que se refere a quatro itens impostos pela legenda.
Entre eles, a garantia de palanque ao presidenciável Jair Bolsonaro em Mato Grosso, e vaga na majoritária que acomode a juíza aposentada Selma Rosane de Arruda, pré-candidata ao Senado.
“Tem coisas para arrumar ainda, nós ainda temos quatro itens para acertar. Primeiro, a garantia de palanque para Bolsonaro; o segundo a vaga da senatoria; terceiro é que a nossa chapa proporcional venha fechada, chapa pura, e que haja uma situação de competitividade para federal, porque eu não quero estar num lugar que não haja condições de eu me reeleger”, explicou o parlamentar.
Vale lembrar, entretanto, que a sigla tucana também possui pré-candidato à presidência da república, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Galli, entretanto, não vê impedimento nisso.
“Não tem problema, garantindo o palanque para nós, não tem problema. O dia que o Alckmin estiver aqui nós não vamos, e no dia que o Bolsonaro vier, eles não vão. Simples assim”, acrescentou.
O deputado afirma que o grupo também tem conversado com o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM), mas não vê probabilidade em coligação com os Democratas, principalmente por conta do espaço pleiteado pela legenda.
“O que afasta a gente do DEM é porque eles estão rifando a Selma. Lá não tem vaga para senatória. Então, estamos trabalhando onde tem uma garantia, de fato, que ela possa ser candidata ao Senado”, pontuou.
Galli ainda descarta a possibilidade de a ex-magistrada vir a compor como vice de Taques. “Não, a nossa pretensão é o Senado. Convite teve de todos os cabeças de chapa, mas a nossa proposta é senatoria”, finalizou.