A juíza aposentada Selma Rosane de Arruda, candidata ao Senado Federal no pleito de outubro deste ano, garante que não praticou caixa 2 em sua campanha eleitoral. Ela assume que contratou os serviços da agência de publicidade Genus antes do período eleitoral, mas garante que os cheques são lícitos.
“Não existe caixa 2 antes da campanha. Colocar essa insinuação é criminoso. Caixa 2 se faz depois da campanha. Outra coisa, caixa 2 não se paga com cheque nominal. Isso foi feito porque contratei um serviço e paguei pelos serviços que eu contratei. Os cheques são lícitos e siaram da minha conta pessoal. O dinheiro meu, e eu faço o que eu quiser com ele, disse a ex-magistrada em coletiva de imprensa.
Para ela, as acusações de caixa 2 e abuso de poder econômico são armações oriundas do “comitê da maldade”. Selma afirma que, prova disso é a reunião que foi realizada no último dia 26 na agencia de publicidade, a qual teria contado com a participação do deputado federal Nilson Leitão, de seu marqueteiro Mauro Carmardo, seu advogado José Antônio Rosa, além do empresário Allan Malouf.
“Todos sabem muito bem o envolvimento de Alan Malouf com Nilson Leitão. Então, não e difícil concluir esta armação está vindo do comitê da maldade. Tenho testemunhas que viram essa reunião acontecer. Tenho a confissão do Brasa de que essas pessoas estavam lá. Temos provas testemunhais que vai ser levado a juízo. Quando se trata de uma pessoa que eu prendi e condenei, do marqueteiro do Nilson Leitão, do envolvimento do Nilson Leitão e do Malouf que acabou de delatar, é obvio que se trata de armação”, enfatizou.
Visivelmente irritada, Selma afirma que não vai se curvar diante destes "ataques". "Eu tive a oportunidade de me comrromper antes de prender Silval Barbosa, antes de prender o José Riva, seria muito mais fácil e teria ganhado muito dinheiro, mas não fiz. Agora aqui, eu vim para acabar com esse tipo de esquema, eu não estou de brincadiera", avisou