A vereadora Michelly Alencar (União) lamentou nesta terça-feira (14), a morte da deputada Amália Barros (PL), ao revelar que sua relação com Amália era próxima, apesar de não serem do mesmo partido.
"Eu e a deputada Amalia não eramos do mesmo partido, mas estávamos sempre juntas. Eu a recebia no gabinete, saíamos para almoçar, várias vezes nos encontramos na sede do meu partido, ela tinha uma relação muito boa com nosso grupo", disse a vereadora ao ainda desabafar que a morte da parlamentar 'foi uma perda irreparável'.
"Fiquei muito mal, porque inclusive no dia eu tinha feito um post pedindo orações a ela", adicionou.
Amália Barros veio a óbito no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internada desde o dia 1º de maio para a retirada de um nódulo benigno no pâncreas. Contudo, após apresentar um quadro hemorrágico e ser submetida a alguns outros procedimentos, a parlamentar não resistiu às complicações. Ela estava estes últimos 11 dias 'em estado grave e sob cuidados intensivos'.
Michelly comentou que a ausência de Amália deixará uma lacuna na política mato-grossense, pois a deputada defendia suas pautas com muita propriedade e força, uma falta que não será suprida de imediato por ninguém.
"Para as causas que a Amalia defendia fica uma lacuna. Essa lacuna ainda terá que ser preenchida, por ora ninguém tem uma postura, uma força tão aguerrida quanto a Amalia tinha para defender a causa dos monoculares e para defender causas sociais. Nós lamentamos profundamente e vai ter que ser formada uma nova representante política para preencher essa lacuna. Ela defendia com muita propriedade as causas do ponto de vista de quem realmente sabia do que estava falando, sentia e fazia suas defesas com convicção".
"A Amalia também era jornalista, assim como eu, e fazia parte das mesmas comissões que eu faço parte aqui na Câmara. Ela era da Comissão de Direitos da Mulher, da Comissão de Educação e da Comissão de Direitos Humanos, então eu tinha uma proximidade com a deputada e sei que tudo que ela passou na vida, desde a perda da visão, as várias cirurgias, vivenciar a vida no campo, isso acabou se tornando a base de sua formação política".