Um dos preceitos principais da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é a compreensão da existência do outro, é ter empatia por ele e, assim, comprometer-se com a sociedade, compatibilizando seus objetivos com o desenvolvimento sustentável, humano e consequentemente a inclusão social. Isso é feito com base em um sistema de gestão baseado em princípios e valores éticos correspondentes à sociedade em que está inserido, comunicando relações de reciprocidade e valorização de todas as partes envolvidas no empreendimento. São “Decisões de negócios tomadas com base em valores éticos que incorporam as dimensões legais, o respeito pelas pessoas, comunidades e meio ambiente” (BSR, 2001
A “Responsabilidade Social nas Organizações é o compromisso de melhorar o bem-estar da comunidade, por meio de práticas e de contribuições voluntárias, com os recursos da empresa” (KOTLER; HESSEKIEL; LEE, 2012).
A agenda 2030 da ONU é um plano global para atingirmos em 2030 um mundo melhor para todos os povos e nações. A Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova York, em setembro de 2015, com a participação de 193 estados membros, estabeleceu 17 objetivos de desenvolvimento sustentáveis com 169 metas. Passou a valer em 2016 e tem um prazo de 15 anos para se cumprir, estamos em 2022. Alguém sabe o quanto foi cumprido da agenda? Quais melhorias foram executadas?
Existem pessoas sérias que gostariam de trabalhar, tão quanto existem as que trabalham em prol desses objetivos, entretanto, faz-se necessário os agentes de transformação, um grupo, uma equipe unida e coesa, no entanto, cada um tem seu pensamento, o que torna muito difícil conseguir alinhar todos os pensamentos em tempo. Porém, 4 anos é suficiente para implantar os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU, para isso é necessário trabalho conjunto, cidadãos, empresários e governo, todos trabalhando em prol da mesma missão, da meta final.
Para um de nossos colaboradores fiéis, implantar a Responsabilidade Social Ambiental é moroso pois, nosso País ainda está em processo lento de amadurecimento para o novo mundo e milênio, aqui, Brasil, é terra de improvisação, as leis são promulgadas, sancionadas e com prazo limite pra que sejam cumpridas.
Ainda contextualizando, com as novas Leis sancionadas é que acontece a busca pelo conhecimento, através de realização de oficinas de estudos, seminários, palestras, onde, claramente deveria ser o contrário, primeiro difundir o tema entre a sociedade, os anseios com a nova lei, as dificuldades que possa surgir pelo caminho, pois, notadamente a execução caminha junto com o tema, nada mais justo que preparar e capacitar quem vai colocar em prática o cumprimento da Lei, fazendo isso de forma lúcida e educativa, trazendo celeridade para os benefícios almejados.
No Brasil, o Poder Executivo, com seus Ministérios e vultuosos números de Secretarias e demais órgãos, são quem realmente cumpre as leis oriunda do legislativo, na maioria das vezes é necessário buscar o conhecimento repentinamente, o famoso do dia pra noite, imagine aquela prefeitura, lá do interior da Paraíba, ou de qualquer outro lugar menos favorecido de conhecimento, como que aquelas pessoas, vão cumprir algo que elas nem fazem ideia do que se trata, por exemplo este tema Responsabilidade Social Ambiental?
Algumas empresas não sabem ou fingem não saber que, responsabilidade social não tem nada a ver com ação social, pois é mais fácil fazer uma ação social do que fazer o planejamento de um projeto de responsabilidade social e executar da melhor forma possível.
France Guedes é Gestora Ambiental e Ítalo Rocha é formado em Administração