Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

BRASIL & MUNDO Quarta-feira, 11 de Setembro de 2019, 16:57 - A | A

Quarta-feira, 11 de Setembro de 2019, 16h:57 - A | A

BRASIL

Bolsonaro tem distensão abdominal; médicos interrompem alimentação oral

EXTRA GLOBO

Após três dias de melhora contínua no estado de saúde, o presidente Jair Bolsonaro apresentou durante a madrugada desta quarta-feira um quadro de lentificação intestinal e distensão abdominal, o que levou seus médicos a decidirem pela suspensão da alimentação oral e a introdução da nutrição endovenosa (alimentação por meio de sonda) no tratamento, segundo boletim médico divulgado na manhã de hoje.

 

Em razão dos problemas intestinais, os médicos decidiram submeter o presidente à passagem de uma sonda nasogástrica (tubo que vai de seu nariz até seu estômago para nutrição ou drenagem). Seus exames, contudo, continuam estáveis. Segundo o boletim, o presidente permanece sem dor, afebril e sem disfunções orgânicas.

 

A introdução da nutrição endovenosa é uma diferença em relação à evolução do presidente nos últimos dias. Até esta terça-feira, o presidente estava se alimentando com uma dieta líquida, à base de água, chá, gelatina e caldo ralo. A expectativa é de que nos próximos dias o presidente começasse a comer alimentos pastosos.

 

De acordo com o boletim, a reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e "ocorrerá no momento oportuno". O presidente entregou o cargo interinamente até quinta-feira ao vice-presidente Hamilton Mourão.

 

Nesta terça-feira, o porta-voz afirmou que Bolsonaro deveria voltar a exercer o cargo a partir de quinta-feira mesmo do hospital. Com a mudança no quadro clínico do presidente, no entanto, não há confirmação de que isso ocorrerá de fato, uma vez que, por ordens médicas, Bolsonaro segue com visitas restritas.