Iniciado nesta segunda-feira (21), o projeto Sinergia, um grande mutirão de limpeza e retirada dos cabos que já estão em desuso pelas operadoras de telefonia na região Centro Sul de Cuiabá. A iniciativa, que começou na região da Praça 8 de Abril, é realizada em parceria pela Prefeitura de Cuiabá - por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Sustentável – e Concessionária Energisa.
Segundo levantamento da empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Estado, foram detectadas 13 (treze mil) irregularidades somente na região Centro Sul. O ponto de partida do trabalho de limpeza da poluição visual, a Praça 8 de Abril, no sentido avenida Isaac Póvoas, seguindo nas principais vias da região, como a avenida Getúlio Vargas, a rua Treze de Junho e parte da rua Barão de Melgaço.
A estimativa é a de que para a limpeza nesse primeiro perímetro, as ações sejam executadas em 45 dias.
“Esse é apenas o começo. A determinação do prefeito Emanuel Pinheiro é que a ação seja estendida em 100% dos bairros a fim de reorganizar todo o município, proporcionando o embelezamento de toda cidade”, disse a secretária-adjunta de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Sustentável, Ana Paula Morelli.
Ela pontua que antes da ação, todas as empresas de telefonia foram comunicadas para que fossem feitas as adequações necessárias, pois a ideia é retirar os cabos e fios sem utilidade, sem jamais prejudicar a população.
Conforme a Energisa, as empresas fazem os contratos para compartilhar o uso dos postes, mas também precisam seguir as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica e pela Agência Nacional de Telecomunicações. A concessionária cede o espaço, mas a instalação e manutenção desses cabos são de responsabilidade das empreses de telefonia e internet.
O representante da Energisa, responsável pelo trabalho, César Salomão informa que antes da ação de retirada foi encaminhada uma notificação às empresas. “Mediante a notificação, foi concebido prazo de 30 dias para que as empresas fizessem a verificação in loco. Queremos realizar esse trabalho em conjunto, pois o objetivo é melhorar os serviços, sem interrupção dos atendimentos”.
Representando a empresa Vivo, da empresa Habilit Prestadora de Serviços, Júlio Maciel, informou que, após o recebimento da notificação por parte da Energisa, a equipe percorreu os pontos elencados na região Centro Sul. Segundo ele, são em média 1.200 postes instalados.
“Essa ação conjunta vai proporcionar uma maior organização, tornando os serviços mais céleres. É mais um trabalho de efeito visual, do que conserto realmente, pois o volume de provedores aumentou, ocasionando um maior carregamento nos postes”, pontuou Júlio.
A iniciativa foi desencadeada após a conclusão de um estudo de viabilidade, ao qual constatou existência de milhares de fios elétricos sem nenhuma serventia, instalados em postes da cidade, fato este, que têm impactado de forma negativa o visual urbanístico da capital, além de acarretar prejuízos financeiros.
Os trabalhos serão acompanhados pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável e de Mobilidade Urbana –Semob que fará o controle do trânsito em locais onde seja detectada necessidade de interdição da via.
"É visível e notória a existência de muitos fios espalhados nos postes de Cuiabá, sem função alguma, deixando um aspecto feio e desorganização, ocasionando prejuízos à população. Com base nisso, o prefeito Emanuel Pinheiro e a Energisa, decidiram fazer o trabalho de reorganização, dividido por setores, começando pela avenida Isaac Póvoas", acrescentou a secretária-adjunta de Meio Ambiente, Ana Paula.
O cronograma abrange toda a cidade. A fiscalização ficará a cargo da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SORP), evitando que situações como esta ocorram novamente.
Serviço:
Moradores que identificarem um fio solto ou muito baixo, podem buscar um dos canais de atendimento da Energisa são: 0800 6464 196 ou a GISA no WhatsApp (65) 99999-7974. A orientação é nunca tocar nesses fios, mesmo que sejam de telefonia. Esse trabalho precisa ser feito por profissionais capacitados.
*Com informações Assessoria da Energisa