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SAÚDE & BEM ESTAR Segunda-feira, 04 de Fevereiro de 2019, 11:45 - A | A

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DOENÇA DA ALMA

Estudo liga atividade física a menor risco de depressão

Catraca Livre

Durante anos, estudos apontavam uma conexão entre atividades físicas e o risco menor de depressão. Mas até então, não havia evidência para mostrar uma relação causal. Não se sabia se a atividade física realmente afetava a condição, ou simplesmente se as pessoas com depressão se exercitavam menos.

 

Porém um novo estudo coordenado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts reforçou o que pesquisas anteriores já haviam suspeitado: a conexão entre atividades físicas e a redução do risco de depressão.

 

A equipe diz que as descobertas podem ajudar médicos e autoridades a desenvolverem estratégias de prevenção para o crescente número de pessoas que lutam contra os sintomas da depressão.

 

“Qualquer atividade parece ser melhor que nenhuma; nossos cálculos aproximados sugerem que uma sessão de 15 minutos de uma atividade de bombeamento do coração, como corrida, ou com uma hora de atividade moderadamente vigorosa, é suficiente”, afirma Karmal Choi, psiquiatra e autor do estudo.

 

Para avaliar influência da atividade física na saúde mental, os pesquisadores empregaram uma técnica popular: usar genes como estrutura. Eles identificaram e cruzaram variantes genéticas de resultados de estudos de larga escala feitos no Reino Unido.

 

Foram considerados dois levantamentos: um com 377 mil pessoas, que preencheram relatórios sobre seu nível de atividade; e um outro com 91 mil pessoas que usaram sensores de movimento no pulso, conhecidos como acelerômetros. O banco de dados de depressão incluía informações de 143 mil pessoas com e sem a doença.

 

Ao analisar os dados dos rastreadores de condicionamento físico, eles perceberam que os que se exercitavam regularmente tinham menos sintomas de depressão.

 

De acordo com os pesquisadores, qualquer atividade que mexa o corpo conta, como caminhar até o trabalho, subir escadas ou cortar grama.