Mauricio Barbant / ALMT
Bem que a oposição tentou obstruir a pauta mas, sem sucesso, acabou sendo aprovado nesta quinta-feira (18), por 15 votos favoráveis e 7 contrários o Projeto de Lei Complementar nº 53/2019, de reinstituição dos incentivos fiscais, encaminhada à Casa de Leis pelo governador Mauro Mendes (DEM).
A aprovação - em primeira votação - ocorreu sob tumulto causado pelos professores em greve na educação, há mais de 50 dias. Os grevistas chegaram até na manhã de hoje a tentar invadir o plenário, sendo contidos pela Polícia Militar.
No plenário, apesar da tentativa dos parlamentares da oposição em adiar a votação para próxima semana, como o deputado tucano Wilson Santos que chegou a sugeriu que a sessão fosse encerrada, o projeto foi, no entanto, votado após a negativa do presidente do Legislativo, Eduardo Botelho (DEM), que descartou os pedidos e deu seguimento a sessão.
Outro deputado, o petista Lúdio Cabral também tentou usar de manobra política, mas diferente de Wilson Santos, Cabral quis negociar o PLC 53/2019 como moeda de troca, para solucionar a greve dos trabalhadores da Educação.
À exemplo de outros colegas que fazem oposição a Mendes, na Assembleia, Lúdio - que vem provando que possui boa artilharia política -, ainda sugeriu obstruir a votação, suprimindo a ordem do dia, mas também não obteve êxito.
Agora, o projeto deverá receber sugestões de emendas e depois com a redação final pronta, volta a plenário para uma segunda votação, já prevista para terça-feira (30).